A imensa maioria dos leitores de Brasileiros é contrária à nomeação do deputado estadual Coronel Telhada (PSDB) para integrar a Comissão dos Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Segundo enquete da semana passada, 88% das pessoas acreditam que é incoerente a permanência do ex-comandante da Rota, da Polícia Militar paulista, em uma cadeira do grupo especial. Outros 12% creem que não há problema na posição.
No seu primeiro dia na nova posição, ele ironizou quem foi desfavorável a sua nomeação: em seu perfil no Faceebok, ele disse que “policiais militares são os verdadeiros defensores dos direitos humanos, pois diariamente arriscam suas vidas por outros humanos”. “Agora sim teremos na ALESP uma comissão de Direitos Humanos que realmente se preocupará com os Direitos de todos os cidadãos. Policiais Militares são os verdadeiros defensores dos Direitos Humanos pois diariamente arriscam suas vidas por outros humanos e juraram sacrificar as próprias vidas se preciso for pela vida dos outros humanos… Quer mais do que isso???? [sic]”, escreveu ele na rede social.
Telhada é um dos defensores da redução da maioridade penal de 18 para 16 anos e, nas eleições do ano passado, afirmou que o Brasil deveria ser separado entre as regiões Sul e Sudeste das demais. Nesa semana, em um debate na Comissão Especial da Maioridade Penal da Câmara dos Deputados, ele disse que “não estamos falando de crianças abandonadas, mas de criminosos”. “Ninguém quer encarcerar adolescente ou criança em formação, mas estamos falando em bandidos e queremos colocar bandido na cadeia. A situação não é tão tranquila como parece. Não estamos falando de crianças abandonadas, mas de criminosos. Temos que deixar o aspecto ideológico de lado. Não há ideologia em crime”, afirmou.
Nesta semana, Brasileiros te pergunta: as denúncias feitas nesta semana pelo Estadão contra a CBF afetam a sua torcida pela Seleção Brasileira?
O jornal publicou, no último sábado (16), uma matéria expondo detalhes de contratos firmados pela entidade juntamente à empresa Internacional Sports Events, com sede nas Ilhas Cayman, responsável pelos amistosos da seleção brasileira desde 2006. De acordo com a publicação, a CBF comercializou as listas de convocações através de mecanismos impostos pela empresa para controlar quais jogadores são chamados para vestir a amarelinha. Pelos acordos firmados, a lista de convocação precisa atender a critérios estabelecidos pelos parceiros comerciais e qualquer substituição precisa ser realizada em “mútuo acordo” entre a Confederação e os empresários. O contrato deixa claro ao afirmar que “o jogador que substituir um titular precisa ter o mesmo ‘valor de marketing’”. Clique aqui e vote.
Deixe um comentário