A Confederação Sulamericana de Futebol (Conmebol), com sede em Assunção, no Paraguai, definirá neste sábado (16) que tipo de sanções aplicará ao time argentino Boca Juniors, pela agressão que jogadores do River Plate sofreram ontem à noite (14) no Estádio La Bombonera.
Uma das punições possíveis é dar a vitória ao River, porque o jogo teve de ser suspenso antes do inicio do segundo tempo. Nesse caso, o River Plate jogaria contra o Cruzeiro nas quartas de finais da Taca Libertadores.
O incidente ocorreu no chamado superclássico entre dois históricos rivais do futebol argentino, durante a segunda partida das oitavas de final da Taca Libertadores. O primeiro tempo terminou empatado em zero a zero. No momento em que os jogadores do River retornavam para o segundo tempo, foram agredidos com um gás toxico.
Os responsáveis pela agressão conseguiram perfurar o túnel de plástico, que deveria garantir a segurança dos jogadores do River do vestuário até o campo. Quatro jogadores foram hospitalizados, com vômitos, pele queimada e ardência nos olhos.
O jogo teve de ser suspenso e dois processos judiciais foram abertos: um para tentar descobrir o autor do atentado e outro para apurar falhas na segurança do time anfitrião.
A direção do Boca Juniors tem atá as 14h (16h horário de Brasília) de amanhã para dar explicações à Conmebol. Entre os juízes, que decidirão as sanções ao clube, há um brasileiro, Caio César Vieira Rocha, mas nenhum argentino.
Presidente do Boca, Daniel Angelici, manifestou “dor, angústia e tristeza” com o ato de violência de ontem à noite. Segundo ele, o clube “cumpriu todos os protocolos de segurança”. Angelici afirmou que o Boca aceitará as sanções que receber.
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