Perigo é uma palavra que passa despercebida por muitos surfistas profissionais de todo o mundo. A coragem e a ausência de medo para encarar as ondas mais desafiadoras que existem são aspectos invejáveis por muitos, mas que parece loucura para quem vê de fora.
Listamos aqui as principais ondas mais assustadoras do planeta e que já fizeram muitos surfistas experientes engolir água e sentir a morte de perto.
Maverick’s – Califórnia, Estados Unidos
Localizada no tradicional estado do surfe nos Estados Unidos, a Califórnia, Maverick’s é uma das ondas mais conhecidas no mundo e foi extremamente divulgada na mídia na década de 90. Em algumas vezes no ano recebe ondulações de até 12 metros, o que deixa todos os surfistas locais à espreita e sempre conferindo as previsões.
Teahupoo – Tahiti
Os surfistas chegam até ela de barco, já que fica 700 metros mar adentro. O campeão mundial Gabriel Medina venceu a etapa desse lugar em 2014, o que engrenou sua corrida ao título. Dezenas de surfistas já se machucaram e já houve uma morte no local, que tem sua bancada repleta de corais.
Cape Fear – Austrália
Extremamente pesada e perigosa, Cape Fear (ou “Cabo do Medo”) fica em Sydney, na Austrália e é banhada pelo Oceano Pacífico. O surfista precisa tomar muito cuidado para não cair e ir de encontro às pedras cortantes que ficam em frente à onda. Mesmo assim, ainda acontece uma competição anual quando está em boas condições.
Nazaré – Portugal
A renomada praia de Nazaré, no litoral de Portugal, é destino dos principais surfistas de ondas grandes do mundo que buscam a perfeição em tamanho. O recorde de maior onda surfada até agora foi aqui, com o norte-americano Garrett McNamara surfando um gigante de 23 metros de altura, o equivalente a um prédio de 7 andares. Destaque para os brasileiros Carlos Burle e a surfista Maya Gabeira, que sofreu um acidente nessa onda em outubro de 2013 e por pouco não morreu afogada.
Pipeline – Havaí, Estados Unidos
Surfar a onda de Pipeline significa a maior glória no universo desse esporte. O difícil é conseguir achar um tubo com tanta gente na água. Mas se quiser se arriscar, é bom estar preparado: o “drop” (movimento de descida na onda) é praticamente negativo e exige extrema excelência e técnica para conseguir chegar até o fim. Foi palco do título mundial de Gabriel Medina no ano passado.
Jaws – Havaí, Estados Unidos
Já mete medo no nome, que foi dado graças à formação da onda se assemelha às garras de um tubarão. Exige uma ótima leitura da onda, que pode abrir tanto para a direita quanto para a esquerda do surfista. Na foto, o brasileiro surfista de ondas grandes Danilo Couto encontra uma boa para a esquerda.
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