Na série sobre as nove cidades que irão sediar a Copa do Mundo de 2010, hoje falaremos sobre Durban, que está localizada na costa africana, assim como Port Elizabeth e Cidade do Cabo.
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Mesmo sem especificar exatamente o tempo, é sabido que os primeiros habitantes de Durban datam de milhares de anos. Onde hoje se localiza o Parque Nacional UKhahlamba/Drakensberg, tombado pela Unesco, é possível observar uma infinidade de pinturas rupestres que registram presença antiga de seres humanos.
A história oficial de Durban como cidade data de 25 de dezembro de 1497, quando Vasco da Gama aportou sua caravela em uma lagoa natural, que mais tarde originaria a cidade de Durban. Pela data do “descobrimento”, o local foi batizado como Porto Natal, se desenvolveu e virou uma cidade. Somente em 1835, em homenagem ao governador do Cabo, Sir Benjamin D’Urban, a cidade teve seu nome definitivamente mudado.
Onde antes se localizava o Porto Natal, hoje existe o maior porto da África do Sul e um dos cinco mais movimentados do Hemisfério Sul. Durban é a terceira maior cidade da África do Sul, atrás apenas de Joanesburgo e Cidade do Cabo, e contribui com aproximadamente 9% do PIB do país. Em sua grande área de 2.292km², vivem quase 3,5 milhões de habitantes, o que causa uma densidade demográfica relativamente baixa, se levarmos em conta outras regiões do país e do continente africano.
Durban é agraciada com um dos melhores climas do país. É raro a temperatura cair muito e, quando isso acontece, a corrente de Aghulas garante a temperatura das águas de, no mínimo, 15 ºC, mesmo no inverno. Por esse motivo, Durban foi por muito tempo o principal ponto turístico da costa sul-africana, perdendo o posto somente nos anos 1990, para a Cidade do Cabo. Mesmo assim, a cidade ainda é um destino muito procurado. A última edição do conceituado guia de viagens, Lonely Planet – Viajando com crianças, elegeu a cidade com uma das 10 melhores litorâneas para se viajar com a família.
As agradáveis praias contam com facilidades para todos os tipos de frequentadores, dos que querem descansar até os esportistas do mar. A preocupação com o turista é tanta que em Marine Parade, por exemplo, foi criado um píer que vai além da rebentação, ou seja, o surfista entra no mar já posicionado estrategicamente na onda, não precisa se matar até chegar ao ponto perfeito. Na agradável orla da mesma praia, o visitante pode caminhar por um extenso calçadão e as crianças ainda podem se divertir em um parque de diversões localizado a beira mar.
Para continuar no clima praiano, é essencial uma visita ao Ushaka Marine World, um imenso parque aquático, que tem, inclusive, o quinto maior aquário do mundo. Dentro do parque ainda existe um complexo com lojas e restaurantes.
Outro passeio imperdível é conhecer as várias feiras abertas da cidade, onde é possível comprar de tudo a um preço bem barato. Se souber barganhar, é claro. O mais conhecido é o Mercado Vitória, que remete a uma verdadeira volta ao passado, quando os navegantes passavam vendendo e comprando especiarias. É possível comprar de tudo, desde artesanatos em ouro e marfim, até temperos indianos. Os vendedores identificam facilmente os turistas e tentam elevar o preço dos produtos. Vale a lábia do comprador na negociação. O policiamento está bastante presente no Mercado Vitória, porém, como todo lugar muito freqüentado e desconhecido, é sempre bom estar atento e tentar não chamar muito a atenção.
A cidade de Durban foi uma das que mais investiram para a Copa do Mundo. Só na construção do moderníssimo Estádio Moses Mabhida foram gastos mais de US$ 400 milhões, sem contar as melhorias na cidade. Pela localização, infraestrutura e condições naturais, Durban espera ser um dos destinos mais procurados durante o primeiro mundial realizado no continente africano.
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MAIS:
– Página especial da Copa do Mundo de 2010 no iG
– Site oficial da Copa do Mundo de 2010
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