Um dia depois de a seleção brasileira sofrer a maior derrota de sua história, no jogo contra a Alemanha, a presidenta Dilma Rousseff disse que “nem no pior pesadelo” poderia imaginar a derrota por 7 x 1. A presidenta, no entanto, disse que o Brasil tem uma característica peculiar de saber enfrentar as adversidades.
Em entrevista para a jornalista Christiane Amanpour, do canal americano CNN, a presidenta disse estar “profundamente triste” com a derrota, “assim como todos os brasileiros”. Ela assegurou que a capacidade de superar a derrota é “marca de uma grande seleção e de um grande país”.
À emissora americana, a Dilma lembrou que o Brasil foi para o jogo, no Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, sem dois dos seus principais jogadores, Neymar, craque e artilheiro do time, e Thiago Silva, capitão da equipe.
Em outro encontro no Palácio do Planalto, a presidenta voltou a comentar o resultado do jogo. De acordo com o fundador da Amil Assistência Médica Internacional, Edson Bueno, Dilma estava “um pouco abatida”, mas confiante que o país vai superar esse momento.
“Acabamos conversando muito sobre a Copa. Ela está um pouco abatida, mas é uma pessoa forte; ela foi para a guerra, então, é uma pessoa muito forte. Ela falou para mim: temos que ir em frente, temos que motivar o país. Nós discutimos o seguinte: se for [jogar] contra a Argentina [na disputa pelo terceiro lugar, no sábado], o negócio agora é ganhar de uns 4 a 0 porque a gente, pelo menos, fica um pouco melhor”, relatou Bueno.
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