Foto Roberto Stuckert Filho/Agência Brasil
A presidenta Dilma Rousseff disse hoje, dia 5, que o Brasil é “o país que melhor utilizou o crescimento econômico para elevar o padrão de vida de sua população”. Durante cerimônia de inauguração da Arena Fonte Nova, em Salvador, Dilma falou da diversidade de culturas, raças e religiões encontrada na capital baiana e defendeu as cotas raciais e sociais nas universidades e a luta contra a discriminação.
“Somos um país com democracia consolidada, que cresce e que respeita a diversidade, que é contra a discriminação, discriminação que atinge negros, mulheres. [Somos] um país que sabe que, se é capaz de lutar pela superação da pobreza, tem de lutar também pela superação de todas as formas de discriminação”, disse Dilma.
A presidenta conheceu as instalações do estádio e chegou a descalçar os sapatos para dar um chute numa bola que estava no centro do campo. O estádio vai receber seis jogos da Copa das Confederações, em junho deste ano, e seis da Copa do Mundo de 2014.
Dilma destacou a parceria entre os governos federal, estadual e municipal nos preparativos de Salvador para a Copa que, além da nova arena, terá obras de mobilidade para melhorar as condições de transporte para a população local. “Juntos somos capazes de fazer muito mais e muito melhor e temos responsabilidade perante o povo que nos elegeu”, disse Dilma agradecendo ao governador Jaques Wagner (PT) e ao prefeito Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM).
Ao ver o estádio, Dilma disse que sentiu orgulho por ver que o país está superando as expectativas. “Somos capazes de mostrar que o Brasil trará uma imensa qualidade à Copa das Confederações, à Copa do Mundo e às Olimpíadas. Não é todo país que tem essa qualidade e essa beleza nos seus estádios”. A presidenta lamentou não poder estar presente no primeiro jogo oficial da nova arena, no próximo domingo, entre Bahia e Vitória, pelo campeonato baiano.
A Fonte Nova custou R$ 591,7 milhões e tem capacidade para 55 mil torcedores, com 5 mil assentos móveis. Do total de investimentos, R$ 323,6 milhões foram financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômica e Social (BNDES) e R$ 268,1 milhões são recursos estaduais. Realizado por meio de parceria público-privada, a gestão do estádio será feita, nos próximos 35 anos, pelas empresas OAS e Odebrecht, que fizeram a obra.
A Fonte Nova foi inaugurada pela primeira vez em 1951 e implodida em 29 de agosto de 2010 para dar lugar ao novo projeto, mais moderno e cumprindo as exigências da Federação Internacional de Futebol (Fifa). Segundo o Portal da Copa do Mundo, do governo federal, mais de 10 mil trabalhadores estiveram envolvidos na construção, que durou cerca de dois anos e meio.
Agência Brasil
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