Venceu o melhor. Venceu o mais simpático. Venceu quem se preparava pelos últimos 10 anos para levar a Copa do Mundo.

A história do título alemão começou em 2002, após a derrota para o Brasil na final da Copa do Mundo daquele ano. Na verdade, os europeus caíram de para-quedas naquela decisão, ninguém sabia como haviam chegado tão longe e foram presas fáceis para o time de Ronaldo e Rivaldo, 2 a 0, um baile.

Dois anos mais tarde, mais uma decepção, dessa vez ainda pior, saíram na primeira fase da Eurocopa, após  empates com a Holanda e com a Letônia e derrota para a República Checa.

Desde então os alemães reformularam a estrutura de seu futebol, diferente dos outros países europeus, começaram a colocar barreiras na contratações de jovens promissores de outros países, queriam, claramente, fomentar a prata da casa.

Jogando em casa, em 2006, caíram na semifinal com uma mescla de antigos craques com novos jogadores, uma nova geração que destoava do que a Alemanha sempre fez, não jogava o futebol pragmática de sempre, gostava de tocar a bola, envolver o adversário, controlar o jogo.

Mais madura, a nova geração bávara chegou na final da Eurocopa de 2008, perdeu de 1 a 0 para a ótima, na época, seleção da Espanha. Na Copa do Mundo de 2010, o mesmo placar para a mesma seleção, Espanha de novo, que tanto no torneio europeu quanto no mundial acabou saindo campeão.

Mas se o futebol espanhol foi moderno um dia, hoje é o alemão, que se reinventou. Contra a Argentina, no Maracanã, na final da Copa do Mundo de 2014, os europeus souberam exatamente a hora de se defender e a hora de atacar e, apesar da baixa média de idade, conta com vários jogadores mais do que experientes. O gol, anotado pelo jovem Mario Gotze, de apenas 22 anos de idade, aos 7 minutos do segundo tempo da prorrogação, só mostrou a frieza do melhor time do mundo na atualidade. Dentro de campo e fora de campo, os alemães se portaram como brasileiros.


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