Ainda neste mês, a Fifa deve confirmar a realização da Copa do Mundo de 2022, sediada pelo Catar, em novembro e dezembro, quebrando a tradição de sempre fazer o torneio na metade do ano.
A mudança pode provocar profundas alterações nos calendários dos países, mas, para o ex-jogador Falcão, todos terão tempo suficiente para se organizarem, inclusive o Brasil. “Ainda que se confirme a realização da Copa do Catar no final de 2022, como cogita a Fifa, e que nesse período o Campeonato Brasileiro esteja em sua fase decisiva, entendo que sete anos é tempo suficiente para que o calendário nacional daquele ano seja cuidadosamente pensado e planejado, sem grandes prejuízos para times, atletas ou mesmo a seleção”, afirma o ex-craque.
Embora reconheça que as mudanças estruturais no futebol brasileiro são raras, Falcão diz preferir acreditar na boa vontade dos dirigentes locais em prol do principal evento esportivo do planeta. Para ele, o mesmo se aplica às ligas europeias. “Elas têm totais condições de adaptar as competições de 2022 nos próximos anos. Embora alguns países estejam insatisfeitos com a possibilidade de mudança, deve prevalecer o bom senso. Afinal, os jogadores não podem ser submetidos às altíssimas temperaturas registradas no Catar no meio do ano”, acrescenta o ex-jogador.
No último dia 24 de fevereiro, um grupo de trabalho encarregado pela Fifa de escolher uma data alternativa para o Mundial de 2022 se pronunciou favoravelmente à sua realização no final do ano. O objetivo é fugir do rigoroso verão do Golfo Pérsico, quando as temperaturas podem chegar a 50º.
A decisão final será tomada em uma reunião do Comitê Executivo da Fifa marcada para os dias 19 e 20 de março, em Zurique. Se a alteração for confirmada, a Copa irá coincidir com a fase final do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil. Até o momento, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) não se pronunciou sobre eventuais mudanças no seu calendário para 2022.
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