A Fifa enviará observadores próprios para monitorar possíveis episódios de racismo durante a Copa das Confederações (2017) e a Copa do Mundo (2018) na Rússia. O monitoramento será realizado pelo programa “Futebol contra o Racismo na Europa” (Fare, na sigla em inglês).
Segundo a entidade, eles irão apontar quais serão as partidas com “risco elevado” de episódios do tipo e avisarão a Fifa com até 24 horas de antecedência. Após isso, o Comitê Disciplinar do órgão máximo do futebol irá avaliar quantos comissários enviar.
“A colaboração entre a Fifa e a Fare é um marco na luta contra a discriminação no futebol. Nós levaremos nossa experiência e nosso know-how em identificar problemas para os dias de jogos.
Vamos levar nossos especialistas por todo mundo para manter a bandeira de que os eventos de futebol não devem ser associados com problemas de discriminação ou exclusão”, disse o diretor-executivo da Fare, Piara Powar.
No mês passado, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, afirmou durante sua visita a Moscou que ainda há “muito por fazer” para derrotar a discriminação racial na Rússia. Um relatório recente da empresa de monitoramento destacou que, nas últimas duas temporadas, foram mais de 200 episódios ligados ao racismo no futebol russo.
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