O Brasil está escalado! Luis Felipe Scolari revelou o nome dos 23 que tentarão buscar o hexa. Nos próximos dias, nós da Brasileiros iremos apresentar cada um desses jogadores, além também do técnico Felipão. Um mergulho em suas carreiras, desde o início até o dia da convocação.
Maicon Douglas Sisenando nasceu para ser um astro. O nome do lateral direito foi escolhido em homenagem ao ator americano Michael Douglas, segundo a mãe, a grafia diferente foi culpa da pessoa encarregada no cartório. Isso foi em julho de 1981, em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul.
O jogador passou pela base do Grêmio e do Criciúma quando garoto, mas ainda juvenil foi para o Cruzeiro, onde, aos 20 anos de idade, em 2001, começou sua carreira profissional.
Na Toca da Raposa, Maicon só foi virar titular absoluto em 2004. Ficou por algum tempo na reserva de Maurinho, jogador que teve excelentes passagens por Santos e depois Cruzeiro, mas que depois praticamente sumiu no mundo do futebol e, aos 35 anos de idade, procura clube desde 2012. Apesar da condição de reserva, Maicon fazia parte do elenco que conquistou a Tríplice Coroa (Estadual, Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil), em 2003.
O destaque veio pela seleção brasileira de base no pré-olímpico de 2003, que o garantiu na Olimpíada do ano seguinte. Logo depois do torneio o lateral-direito confirmou sua saída do Brasil, foi jogar no campeonato francês, no Mônaco.
As apresentações consistentes fizeram com que despertasse o interesse das principais ligas do Velho Continente e, em 2006, se mudou para o Inter de Milão, que montava elenco forte para as temporadas seguintes.
Continuou crescendo na Itália, já em seu primeiro ano roubou a posição de Javier Zannetti, que estava no clube desde 2005 e é considerado um dos maiores ídolos da história da Inter. O argentino foi deslocado para o meio e chegou a jogar também na lateral esquerda. O lado direito era de Maicon.
Na Itália foi campeão de tudo. Em 2009/2010 veio o auge, com a conquista do campeonato Italiano, a Copa da Itália, a Supercopa da Itália, a Liga dos Campeões da Europa e Mundial de Clubes da Fifa. Naquele ano também foi eleito o melhor defensor pela UEFA e integrou o time do ano. Era o melhor lateral do planeta.
Apesar da consistência com que defendia, característica fundamental para se jogar na posição, Maicon também se destacava pela desenvoltura com que subia ao ataque e tranquilidade para entrar na área adversária. Fazia gols frequentemente, não apenas chutando de longe, era elemento surpresa e constantemente aparecia como um atacante. Foram mais de 20 gols em 6 anos de Inter, número acima da média para um lateral.
Na época de sua melhor temporada, a de 2010, já era titular absoluto da seleção e um dos principais nomes da equipe que foi em busca do hexa na África do Sul, em 2010. Falhou, junto com o restante do elenco, e, desde então, viu sua carreira entrar em uma decadência sem fim.
Foi perdendo espaço na Inter de Milão, até ser vendido para o Manchester City, da Inglaterra, em 2012. A mudança foi vista como uma vitória, já que o City montava um esquadrão e a lateral direita era uma das posições carentes do plantel. Se machucou, jogou pouco e, quando o fez, não foi bem. Acabou sendo preterido pelo argentino Zabaleta, titular até hoje nos azuis de Manchester.
Com salário elevado, seu clube concordou em libera-lo de graça para que pudesse assinar com outra equipe. Voltou para a Itália, onde ainda gozava de certo prestígio, e assinou com a Roma. No time da capital voltou a apresentar lampejos do que já foi o seu futebol, o suficiente para ser lembrado por Felipão, que procurava por alguém para o banco de Daniel Alves.
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