Michel Platini anuncia candidatura à Presidência da Fifa

Platini e seu (ex) aliado, Sepp Blatter - Foto: Reprodução/ dailymail.co.uk
Platini e seu (ex) aliado, Sepp Blatter – Foto: Reprodução/ dailymail.co.uk

O presidente da Uefa, Michel Platini, anunciou nesta quarta-feira (29) que irá concorrer ao cargo de presidente da Fifa nas eleições marcadas para o dia 26 de fevereiro de 2016. Em uma carta aos líderes das federações filiadas à entidade europeia, o francês destacou o apoio que vem recebendo após os escândalos na entidade máxima do futebol.

“Foi uma decisão muito pessoal, avaliada atentamente, na qual pesei o futuro do futebol com o meu futuro pessoal. Fui guiado pela estima, apoio e encorajamento que muitos de vocês me demonstraram”, destacou o ex-jogador. De acordo com Platini, “há momentos na vida nos quais é preciso tomar o destino nas próprias mãos” e que esse é um dos “momentos decisivos” após uma série de problemas que devem definir o futuro do entidade. 

Já em campanha ele destacou que suas aspirações são de unir o futebol mundial e escutar a todos respeitando a diversidade do esporte nos mais variados países. Ressaltando que se apresenta ao cargo com “humildade”, o presidente da Uefa afirmou que “conta com o apoio e o seu amor comum pelo futebol para fazer a Fifa que desejamos: exemplar, unida e solidária”.

Mesmo há meses do pleito, o francês é o franco favorito para vencer as eleições por contar com o apoio da Conmebol e da Concacaf – instituições que representam o futebol nas Américas. Até o momento, apenas o candidato derrotado por Joseph Blatter em maio, o príncipe jordaniano Ali bin Al-Hussein enviou a documentação para concorrer na disputa.

É válido ressaltar que a candidatura de Platini não representa qualquer tipo de oxigenação no esporte, visto que o cartola francês é, e sempre foi, aliado de Joseph Blatter. O presidente da Uefa, inclusive, poderia, e deveria, ter apoiado o pedido de adiamento da eleição da Fifa feito pela Inglaterra, mas não o fez. O antigo camisa 10 da seleção francesa também se engajou veementemente na eleição do Catar como sede da Copa do Mundo de 2022, suspeita de ter sido financiada por propinas.


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