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João Alves de Assis Silva pode ser descrito como um aproveitador em todos os bons sentidos possíveis. Jogador de área, tem faro de gol e, apesar de não ser brilhante tecnicamente, faz muito bem seu papel. Na seleção, entrou por uma casualidade, mas foi bem e acabou cavando sua vaga no grupo.

O atacante começou a carreira no Corinthians muito cedo, estreou no profissional aos 16 anos e três meses, até hoje o atleta mais jovem a vestir a camisa do time principal do Timão.

Saiu do Brasil aos 18 anos, porém, diferente da maneira que aconteceu com grande parte de seus companheiros de seleção, quando Jô foi jogar no Velho Continente já era minimamente conhecido por aqui, após pouco mais de duas temporadas por um clube de elite do País e o título do Campeonato Brasileiro em seu último ano.

Como muitos jovens jogadores, tomou o caminho do dinheiro russo, foi para o CSKA Moscou, onde fez dupla de sucesso com seu antes rival de Palmeiras, Vagner Love. No país gelado foram cinco títulos em quatro anos e, em 2008, aos 21 anos, já era um jogador de certa experiência. Resolveu que para realizar o sonho de um dia disputar uma Copa do Mundo pela Seleção, estava na hora de partir para um centro onde teria maior visibilidade.

Na época recém comprado por um sheik árabe, o Manchester City queria entrar na briga com os grandes por títulos e também pelos grandes craques do futebol mundial. Ainda se montando, Jô foi uma das primeiras aquisições desse novo City e se tornou, na época, a maior transferência da história do clube, algo em torno dos 27 milhões de euros.

Apesar da bolada, o atacante não rendeu o esperado na Terra da Rainha, nem no Manchester City e nem no Everton, clube que contratou o brasileiro por empréstimo em 2009. No ano seguinte Jô foi emprestado para o Galatasaray da Turquia, mais um fracasso na carreira do jogador. estava na hora de dar um passo atrás pensando no futuro.

De volta ao Brasil, Jô acertou com o Internacional, que na época contava com o elenco mais forte do País, com D’Alessandro e Oscar no meio, Forlan e Leandro Damião na frente, entre outros. A dura competição fez com que o jogador não conseguisse se firmar entre os titulares. A situação em Porto Alegre se agravou após diversos episódios de indisciplina por parte do atleta, visto constantemente nas baladas da capital gaúcha. Após uma temporada no Inter, Jô foi anunciado pelo Atlético Mineiro em 2012.

Dessa vez focado, Jô “casou” com sua dupla de ataque, Diego Tardelli. Um pouco mais recuado o veloz Bernard,também convocado para a Copa do Mundo, e Ronaldinho Gaúcho, disposto a mostrar que ainda tinha “lenha para queimar”. Em 2012 o time ficou redondo nas mãos de Cuca, no ano seguinte voou. 2013 o alvinegro de Belo Horizonte conquistou o estadual no início do ano, no meio, veio a conquista mais importante da história do clube, a Libertadores.

Em alta, Jô foi convocado as pressas por Felipão para amistoso preparatório para a Copa das Confederações, no lugar do contundido Leandro Damião. A lesão de Damião se mostrou mais grave do que o previsto e Jô foi confirmado na lista da Copa das Confederações. Entrou bem contra México e Japão, guardando dois gols, um em cada partida. No final do ano recebeu outra chance de Felipão, foi chamado para uma série de três amistosos. Deu sorte mais uma vez e virou titular graças ao corte de Fred e se aproveitou, fez 3 gols nos confrontos. Pronto, ali ganhou a confiança do comandante Felipão.

Na Copa do Mundo Jô deverá ser o reserva imediato de Fred, lembrando que o titular voltou recentemente de complicada lesão.



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