O Brasil está escalado! Luis Felipe Scolari revelou o nome dos 23 que tentarão buscar o hexa. Nos próximos dias, nós da Brasileiros iremos apresentar cada um desses jogadores, além também do técnico Felipão. Um mergulho em suas carreiras, desde o início até o dia da convocação.

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Nenhum peladeiro no Brasil grita o nome de Maxwell quando faz seus gols no churrasco de final de semana, ele não é a figurinha mais desajada no almbum da Copa e sua camiseta não vai ser muito vendida durante a competição, mas o fato é que o lateral esquerdo tem currículo invejável e é um dos mais vitoriosos do grupo que vai em busca do hexa, mesmo sendo um completo anônimo para grande parte da torcida brasileira.

Maxwell nasceu em Cachoerinha do Sul, no Espírito Santo, estadp com pouca tradição no futebol. Por isso, quando adolescente, se mudou para Minas Gerais, onde começou a jogar na base do Cruzeiro, somente aos 19 anos, idade considerada avançada para um atleta que almeja uma carreira no futeol.

Em Minas ficou pouco, não chegou a se destacar em âmbito nacional, mas apresentou o bastante para despertar o interesse do Ajax, da Holanda, mercado que tradicionalmente investe em jovens jogadores brasileiros de baixo custo. Saiu em 2001, aos 20 anos de idade, não antes de ganhar o primeiro título de sua carreira, a Copa do Brasil, em 2000.

Na Holanda Maxwell cresceu. Não é um craque, mas compensa com muito esforço e aplicação tática, o suficiente para virar titular absoluto no Ajax. Ficou por lá até 2006 e conquistou duas ligas e duas copas durante esse período sendo, inclusive, eleito o melhor jogador do país em 2004. Foi no Ajax também onde conheceu seu melhor amigo no futebol, o craque sueco Ibrahimovic, que por irônia do destino, viria a ser seu companheiro em todos os clubes pelo qual passou na sequência.

O segundo encontro dos dois foi na Inter de Milão, clube que Maxwell passou a defender a partir de 2006 e que contava com um dos elencos mais fortes do mundo. Apesar de recém recuperado de uma lesão, o lateral já entrou na Inter como titular e se apresentando em alto nível. Foram três anos na Itália, três titulos do campeonato italiano, dois da copa da itália e mais uma grave lesão. Aliás, as lesões foram problemas recorrentes na carreira do lateral.

A sua saída da Inter de Milão tem apenas um único motivo: José Mourinho, contratado para ser técnico do clube italiano em 2008. O temperamental treinador não se deu bem com o brasileiro e deixou claro, em 2009, que não contaria com ele para a próxima temporada. O jeito foi sair a procura de uma casa nova.

O que parecia ser um passo atrás na carreira acabou surgindo como uma oportunidade única quando o Barcelona de Messi, Xavi, Iniesta e Ibrahimovic, que foi envolvido na troca com Etoo, resolveu comprar o passe do jogador por 4,5milhões de euros.

Nos três anos na espanha Maxwell mais esquentou o banco do que jogou, mas mesmo assim, teve suas oportunidades e quando requisitado não decepcionou. Levantou duas taças do campeonato espanhol, três copas da espanha, uma Liga dos Campeões da Europa, duas Supercopas da Uefa e dois mundiais de clubes da Fifa. A maioria dos jogadores não alcançam essas glórias ao longo de toda uma carreira.

Apesar das inúmeras conquistas, pesou o fato de Maxwell não estar jogando regularmente e o atleta resolveu aceitar o desafio do Paris Saint Germain, recém comprado por um Sheik que chegou prometendo colocar os parisienses entre a elite do futebol mundial. Pouco depois de sua chegada, adivinha quem também foi para a França? Ele mesmo, o parceiro Ibra. Em dois anos lá, foram dois títulos nacionais para o copeiro Maxwell.

Sua história na seleção é recente, só foi estrear com a amarelinha em agosto do ano passado, aos 32 anos de idade, e graças ao corte de Filípe Luís, do Atlético de Madrid. Já havia jogado pela seleção de base e até recebeu convocações para a principal, porém, nunca havia entrado em campo. Se apresentou bem e convenceu felipão, que há muito tempo buscava um reserva para Marcelo.

No lugar certo e na hora perfeita, Maxwell garantiu sua vaga entre os 23 aos 48 minutos do segundo tempo.



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