O Brasil está escalado! Luis Felipe Scolari revelou o nome dos 23 que tentarão buscar o hexa. Nos próximos dias, nós da Brasileiros iremos apresentar cada um desses jogadores, além também do técnico Felipão. Um mergulho em suas carreiras, desde o início até o dia da convocação.
Paulinho é um dos maiores ídolos recentes do Corinthians, porém, o que poucos sabem é que as histórias de clube e jogador poderiam não ter se cruzado.
Nascido em São Paulo, o atleta começou sua carreira nas categorias de base do Pão de Açúcar, clube que funciona prioritariamente nessa faixa etária e que tem como objetivo maior formar e vender jogadores.
Imitando trajetória de outros tantos que deram certo lá fora, Paulinho resolveu sair do País jovem, entrando no Velho Continente através da inexpressiva Liga da Lituânia. Jogou uma boa temporada por lá e foi para a Polônia, onde ficou por mais um ano.
Aos 20 anos de idade e após duas temporadas sem holofotes, Paulinho percebeu que seu caminho rumo ao sucesso não poderia ser traçado queimando etapas, voltou para o Brasil, foi jogar no Audax de São Paulo, que na época era uma extensão da base do Pão de Açúcar. Ficou um ano e conseguiu, enfim, a chance de realmente aparecer para o futebol, no Bragantino, que jogaria o Campeonato Paulista da primeira divisão.
Seu time não foi bem, ficou em 16º a apenas um ponto do rebaixamento, mas Paulinho se destacou, marcou 8 gols na competição, o que o garantiu como artilheiro do Bragantino, mesmo jogando no meio de campo. Ao término do torneio, já era cobiçado por alguns grandes do Estado e do País.
Acabou acertando com o Corinthians por empréstimo naquele mesmo ano e logo depois já teve seu passe comprado. O Timão, agora tendo Tite como treinador, procurava opções para reviver a dupla de volantes Cristian e Elias, coração da equipe que conquistou a Copa do Brasil em 2009. Achou.
No mesmo ano chegaram Ralf e Paulinho, que casaram tão bem em campo quanto Lennon e McCartney na música. Ralf era a dona de casa, fazia o trabalho duro, do sacrifício, o trabalho fundamental e poucas vezes reconhecido. Paulinho era o que saia para a rua, o que aparecia mais aos olhos do público. Era genial nessa função, foi o líder de sua bem sucedida empresa. Os dois nunca reclamaram, nunca tiveram brigas entre si, sabiam que o papel que cada um exercia era igualmente importante para a felicidade da família. De longe, todos viam que eram perfeitos um para o outro.
Juntos, Paulinho, Ralf e Corinthians ganharam tudo! Em 2011 veio o Brasileirão, em 2012 o auge, o Santo Graal da Fiel Torcida: a Copa Libertadores da América, que fez com que caísse uma piada centenária. De quebra veio o Mundial de Clubes no final do mesmo ano e o Campeonato Paulista no início do ano seguinte.
Nesse momento, a Seleção Brasileira era mais do que um presente para ele, era um direito que em campo havia conquistado. Com Mano Menezes Paulinho chegou a ser convocado algumas vezes, mas foi apenas com Felipão, em 2013, que o volante se firmou no grupo. Na Copa das Confederações, no meio daquele ano, foi titular e um dos melhores do time, acabou escolhido o terceiro melhor jogador atrás de Neymar e Iniesta.
Depois disso nem voltou para o parque São Jorge, foi direto para Londres, contratado pelo Tottenham por R$ 62 milhões, então maior transferência da história do clube. Chegou com moral, pegou o número 8 e mostrou seu futebol. Porém, ao longo da temporada decaiu, assim como seu time, e pode aparecer em outro clube após a Copa do Mundo.
No meio de campo do Brasil ainda é titular, Felipão costuma recompensar aqueles que foram fiéis a ele, assim como Paulinho, que comeu a bola na Copa das Confederações. Isso no primeiro jogo, mas nada garante a permanência dele entre os 11 iniciais ao longo do torneio.
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