O envolvimento da Confederação Brasileira de Futebol no maior caso de corrupção da história do esporte ocorre paralelamente a prosperidade financeira de seu presidente, Marco Polo Del Nero. É o que diz uma reportagem da Folha de S. Paulo, que relata o aumento do patrimônio de Del Nero em 175% desde que se tornou vice-presidente da entidade em março de 2012, amparado por seu aliado José Maria Marin, então presidente.
Considerando os imóveis registrados no nome de Del Nero no Estado de São Paulo e na cidade do Rio de Janeiro, o patrimônio do cartola cresceu de R$ 3,25 milhões para quase R$ 9 milhões. Nos últimos três anos, o presidente da CBF adquiriu dois imóveis de luxo no Rio e outro na capital paulista. De acordo com os documentos registrados em cartório, Del Nero desembolsou R$ 5,7 milhões.
Desde junho de 2012, quando efetuou a compra do primeiro imóvel, o dirigente brasileiro gastou, em média, R$ 158 mil por mês. Formalmente, a CBF paga um salário mensal de R$ 10 mil para o dirigente. Importante ressaltar que o caminho percorrido por Del Nero em direção ao poder começou em março do mesmo ano, quando Ricardo Teixeira renunciou e abriu espaço para Marco Polo se tornar braço direito de Marin e, posteriormente, vice-presidente da entidade.
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