A prefeitura de Madri anunciou, nesta segunda-feira (1), que não foi informada pela polícia, nem pelos clubes Atlético de Madri e La Coruña, sobre a presença de torcedores radicais, envolvidos no confronto deste domingo (3), que deixou um morto na capital espanhola.
A afirmação foi feita pela delegada de governo da cidade, Cristina Cifuentes, para a rádio Cadena Ser. Segundo ela, se o jogo fosse considerado de risco, provavelmente os incidentes seriam evitados, pois haveria ainda mais atenção dos agentes de segurança. Francisco Javier Taboada, de 43 anos, foi morto durante as brigas entre torcedores das duas equipes. Após ser agredido, Taboada foi jogado no rio Manzanares.
Cristina admitiu que os ultras radicais do Atlético de Madri e do La Coruña “não encontraram-se casualmente”. Houve um desafio marcado pelas redes sociais entre os integrantes da Frente Atlético e do Riazor Blues.
“Se o jogo fosse qualificado de alto risco, teríamos ativado um dispositivo de prevenção mais adequado. Não sabíamos que os ultras chegariam de ônibus.” Durante os conflitos neste domingo, além de um morto, 13 pessoas ficaram feridas e 21 torcedores foram presos na capital espanhola.
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