O ex-presidente da Ferrari Luca di Montezemolo afirmou nesta terça-feira (5) que Michael Schumacher, que ainda luta para se recuperar de um grave acidente de esqui, nunca deveria ter aceitado o convite da Mercedes para voltar à Fórmula 1.
“Quando ele deixou de correr, tinha tanto desejo por velocidade, de continuar sentindo o asfalto, que disputou provas de moto e se machucou feio”, declarou o executivo italiano à emissora local Sky.
Segundo ele, esse acidente de moto, ocorrido em fevereiro de 2009, inviabilizou um eventual retorno à Ferrari, que acabou contratando Fernando Alonso para liderar a equipe em 2010. “Aí apareceu Ross Brawn no Grande Prêmio de Abu Dhabi e fez uma oferta pela Mercedes. Michael, que estava como uma criança sem seu brinquedo, se equivocou, porque um Schumacher deveria voltar para vencer, e ele não venceu”, ressaltou Montezemolo.
O atual presidente da companhia aérea Alitalia ainda disse lamentar “muitíssimo” o atual estado de saúde do heptacampeão. “Sinto um nó na garganta”, afirmou.
O executivo deixou a presidência da Ferrari em setembro do ano passado, em meio a um grande processo de reformulação conduzido pelo CEO da Fiat Chrysler Automobiles (FCA) – dona da escuderia -, Sergio Marchionne.
Sob seu comando, o time italiano viveu um de seus períodos mais vitoriosos, com os cinco títulos seguidos conquistados por Schumi.
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