Um dos maiores problemas para os praticantes de surfe, tanto iniciantes quanto profissionais, é a falta de ondas. De lugar em lugar, é necessária uma combinação de vento, ondulação e uma série de fatores que influenciam na formação dela. Mas uma das alternativas que vêm sendo desenvolvida nos últimos anos é a criação de “máquinas de ondas”, espaços reservados que não ficam necessariamente em regiões praianas e produzem ondas com constância.
Uma dessas opções é o Surf Snowdonia, que será inaugurado em 1º de agosto na vila de Dolgarrog, no País de Gales, no Reino Unido. O projeto desenvolvido pela empresa Wavegarden custou R$ 42 milhões e proporciona ondas de meio metro de altura (para iniciantes) a dois metros (para profissionais), que se formam numa baía artificial e quebram por 20 segundos ao longo de um recife de 180 metros.
O espaço no qual o empreendimento foi construído possui o tamanho de seis campos de futebol. Os organizadores esperam cerca de 75 mil visitantes por ano.
O valor de uma sessão no Wavegarden pode variar de R$ 105 a R$ 160 reais por hora.
Vários surfistas profissionais já experimentaram a brincadeira, como o campeão mundial Gabriel Medina, Miguel Pupo e Jadson André.
A onda do Wavegarden já foi desenvolvida no norte da Espanha e ainda há um projeto em desenvolvimento em Austin, Texas, nos Estados Unidos, com previsão de ser concluído em 2016.
Os surfistas duvidam muito de que o Wavegarden poderá substituir no futuro as ondas produzidas pelo mar, que além de serem naturais são de graça. Mas a dificuldade em encontrar pode fazer da onda artificial um substituto de qualidade.
Veja uma amostra de como funciona o Wavegarden na Espanha, com os surfistas brasileiros Gabriel Medina, Miguel Pupo e Jadson André:
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