Palestina: uma tragédia que parece não ter fim

Daqui a três anos, o conflito entre Israel e Palestina completará 70 anos. Mas não há nada para se comemorar. Enquanto isso, já se passaram 67 anos de todo tipo de violência: fome, mortes e liberdades cerceadas na história mais longa e antiga de migração forçada. 

Além disso, mesmo depois de sete meses, Gaza (território palestino), que sofre um bloqueio internacional, ainda tenta se reerguer dos 50 dias de bombardeios de Israel, que deixou quase 2.200 mortos, a maioria civis, e cerca de 70 mortos entre os israelenses, quase todos soldados. Logo, as esperanças para que a questão seja resolvida são pequenas.

Hoje, cerca de 5,5 milhões de refugiados palestinos vivem na Cisjordânia, no Líbano, em Gaza, na Jordânia e na Síria, sob as condições mais adversas: guerra civil, falta de eletricidade, sem o direito de exercer profissões liberais, sem o direito de ir e vir e principalmente, sem uma pátria.

Mesmo com apelos e sanções, a paz parece distante: no fim de 2014, o Conselho de Segurança da ONU não aprovou o acordo que pedia a retirada de Israel dos territórios palestinos até 2017, e criava o Estado palestino, com Israel partilhando Jerusalém como capital.

Confira abaixo algumas fotos dos campos:


Em São Paulo, uma exposição com fotografias mostra a situação vivida pelos refugiados palestinos, até o dia 29 de março. 

Em passagem pela capital paulista, o diretor do Centro de Informação das Nações Unidas no Brasil, Giancarlo Summa, e a relações públicas da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA), Paz Fernandez, conversaram com a Brasileiros sobre o trabalho da ONU nos campos de refugiados palestinos e apelaram à comunidade internacional por ajuda. Confira abaixo a entrevista:

Brasileiros – Em que consiste o trabalho desempenhado pela agência nos campos de refugiados da Palestina?

Paz Fernandez: O trabalho é realizado com todos os refugiados palestinos que estejam registrados na agência. As tarefas que realizamos são fundamentalmente: educação, saúde, serviços sociais, reconstrução e melhora da infraestrutura dos campos e microcréditos, que são pequenos empréstimos monetários aos grupos mais vulneráveis, além de trabalhos em contextos de emergência, como alojamento ou refúgio e ajuda alimentar. Temos escolas administradas pela agência, em colaboração com o governo de acolhida para que o estudante logo possa ser integrado ao sistema educativo secundário, porque nós só cobrimos o sistema primário. Há mais de 30 mil empregados, sendo 98% deles refugiados. Além disso, o trabalho dentro dos campos não varia muito do que se faz fora deles. Cerca de 20% do total vive dentro dos campos, os outros foram se estabelecendo ao redor, mas seguem com o status de refugiados. Portanto, eles têm direito aos mesmos serviços. 

Brasileiros – Como é a infraestrutura dos campos?

Giancarlo Summa: Como a crise de refugiados começou em 1948, os campos não são mais tendas, como depois do terremoto no Haiti. Acabou-se criando uma estrutura urbana ainda que precária, parecem-se com as favelas. Além disso, até começar a guerra civil na Síria, o campo localizado no país, tinha uma situação razoavelmente confortável, porque os refugiados tinham quase os mesmos direitos dos cidadãos sírios. Eles podiam estudar, trabalhar, e ter uma vida, digamos que, normal. Mas isso acabou porque a Síria não é mais um país.

P.F.: Neste momento, há muitos refugiados palestinos na Síria que estão deslocados ou que tiveram de ir embora. Eles se tornaram refugiados pela segunda vez e até pela terceira. O trauma que isso implica a nível de identidade é uma das maiores tragédias que vivem essas pessoas. O campo de Yarmouk, com 17 mil pessoas, que se localiza na zona urbana de Damasco, está completamente sitiado e fechado pelo governo. Há 6 meses nos deixaram entrar, mas temos um acesso muito limitado para levar ajuda humanitária básica. Também, em particular, o Líbano tem uma infraestrutura terrível. No entanto, na Jordânia o campo é como uma continuação da cidade.

Brasileiros – Fala-se mais em Gaza, mas como é a situação dos outros campos?

P.F.: Cada lugar tem a sua dificuldade, ainda mais visto a partir da prisma dos refugiados, porque já se tratam de pessoas com alto nível de vulnerabilidade. Bem, a situação de Gaza é particularmente desesperante. Há um bloqueio internacional, não existem atividades econômicas, é como viver em uma prisão. Em 2000, 80 mil pessoas eram dependentes de ajuda humanitária e em 2014, 800 mil eram dependentes de ajuda alimentar, isto em relação a uma população de 2 milhões de pessoas [referindo-se a Gaza]. Mas no Líbano, há exclusão de refugiados que não podem aceder a profissões liberais. Já a Jordânia sofre por não receber nenhuma doação. A Cisjordânia vive sob uma ocupação com problemas de acesso, em que famílias foram separadas de suas terras. Sem contar a Síria que está em uma guerra civil.

Brasileiros – Como fica a ONU quando Israel ao longo da história desrespeitou vários pedidos e resoluções da organização?

G.S.: A posição da ONU é de que precisa trabalhar para que dois Estados possam coexistir lado a lado. A ONU denuncia todos os passos em que ao invés de ajudar, interrompe-o, como os assentamentos ilegais, o bloqueio, o muro. Mas também há os atentados terroristas, o lançamento de foguetes artesanais que saíram principalmente de Gaza e atingiram algumas cidades de Israel. Também é preciso utilizar o bom senso, pois há um evidente desequilíbrio. Porque falamos de um país que existe [Israel], com parque industrial, universidade de ponta, pesquisa científica, infraestrutura de excelente nível, além de ser uma das forças armadas mais poderosas, bem treinadas e equipadas do mundo, e por outro lado, há um país, que ainda nem é de fato um país. Quando se tem uma situação assimétrica, alguns têm mais responsabilidades que outros. Nos bombardeios de Israel contra Gaza morreram 2 mil e 200 pessoas, em resposta ao lançamento de foguetes artesanais que mataram 3 pessoas ou menos. Foram bombardeadas escolas da ONU em Gaza e foram mortas crianças e funcionários da agência que estavam ali abrigados, e não há justificativas para isso. A partir do balanço de quem morre, vemos que são os palestinos mais do que os israelenses. Mas a solução tem que vir através do diálogo, de forma pacífica.

Brasileiros – Como a organização vê um conflito que dura quase 70 anos.

G.S.: Esta crise é um fracasso para a ONU. A partilha da Palestina foi decidida em 1947 em uma sessão da Assembleia Geral, e a ideia era a criação de dois Estados que vivessem lado a lado, em segurança, com direitos iguais.  Esse é o único caso no mundo e o mais antigo de um grupo que se encontra em situação de refúgio, e onde não há expectativa de resolução, em um curto prazo. Está além da capacidade do sistema humanitário das Nações Unidas, porque falta estrutura, dinheiro e pessoas para ajudarem. Mas o trabalho que fazemos é imprescindível, porque ajuda 5,5 milhões de pessoas que poderiam morrer de fome. Com o fim do bloqueio dos Estados Unidos em relação a Cuba, o bloqueio de Gaza fica como o único remanescente, apesar de ter sido denunciado e declarado ilegal por todos os tribunais internacionais. Pedimos continuamente que ele acabe, que seja interrompida a construção de novas casas em assentamentos israelenses que estão em territórios palestinos, e que o muro que divide Israel e territórios palestinos também acabe. Há um esforço contínuo para tentar relançar o processo de paz, mas é uma situação bastante complicada.

Brasileiros – Existe alguma relação da UNRWA com Israel? Como ela se dá?

P.F.: Trata-se de uma relação operativa de nível político e ela é boa. Todo o processo de passagem de materiais precisa da permissão do Ministério da Saúde de Israel. Por exemplo, o arroz que é distribuído entre Gaza e Cisjordânia chega através de um porto israelense. 

G.S.: Israel é um país membro da ONU, há uma relação normal como qualquer outro país. A questão é que nem todos os países fazem coisas que são aceitáveis ou justas. Nós não julgamos os países em si, mas há uma série de tratados e regras que tem de ser respeitadas e trabalhamos com todos os países, independente de qual seja a situação ou o regime político interno. Mas a ONU defende alguns princípios, e o respeito aos direitos humanos é um dos pilares. O problema é que nem todos os respeitam. A ONU é uma ferramenta da comunidade internacional para ajudar a resolver os problemas por vias diplomáticas e não por via das armas. 

Brasileiros – Mas Israel não reconhece o Estado palestino, o que a ONU deve fazer?

G.S.: A ONU participa de forças diplomáticas chamado quarteto que é integrado pela União Europeia, Estados Unidos e Rússia, que defende os princípios da democracia e dos direitos humanos. Há um esforço para tentar manter vivo o processo de paz, apesar da situação não ser boa. Não há um clima de diálogo entre as duas partes, no entanto, nos últimos anos houve um reconhecimento maior do Estado palestino, ainda que até concluir o processo de paz, infelizmente vai demorar. Mas, a Palestina foi admitida como membro observador da ONU, que é a mesma situação do Vaticano. Isto significa que ela não é um membro pleno, porque ainda existe o problema das fronteiras e das dificuldades políticas para isso, mas agora ela pode participar de outras agências da organização, como o Tribunal Penal Internacional. 

Brasileiros – E a não responsabilização dos crimes cometidos por Israel?

G.S.: A ONU criou vários comissões de inquérito. O último relatório dizia que havia indícios de crimes de guerra por parte de Israel, durante o conflito de 2009,  mas também de conduta imprópria do lado palestino. Normalmente Israel não apoia e nem facilita o trabalho desses painéis de investigação. A partir de abril, a Palestina como membro do Tribunal Penal Internacional terá o direito, se assim decidir, de pedir a intervenção do tribunal. Há uma série de regras de funcionamento do TPI para ver se a denúncia pode ser aceita ou não, e que pode levar a alguma condenação ou não de Israel e também por atos de setores palestinos. O primeiro-ministro israelense, Netanyahu, declarou que seria contraproducente e que não ajudaria o diálogo, mas este é um direito que os palestinos possuem, cabe a eles determinar o que é melhor. O TPI vai operar com suas regras que foram aprovadas pela maioria dos países. O direito da Autoridade Palestina de pedir a entrada no tribunal é uma decisão legítima. Já quanto a reação de Israel de bloquear 140 milhões de dólares de impostos, que apesar de serem recolhidos pelo país, pertencem a Autoridade Palestina, foi uma decisão unilateral e ilegal, que a ONU condenou, e que não vai ajudar em nada.

Brasileiros – O que mudou em quase 65 anos da agência?

P.F.: Muita coisa mudou. A agência nasceu como algo emergencial que deveria durar três anos, apenas para resolver um problema pontual, que se esperava de curta duração. Hoje, o mandato da agência se renova a cada três anos. O mais significativo foi a adaptação dos nossos serviços até a problematização da situação de emergência. No início, quando se concebeu a agência como uma ação apenas humanitária, com tendas de campanha nos campos, não havia infraestrutura. Conforme os anos passaram e a situação não viu uma solução, os serviços tiveram de se adaptar, o número de beneficiários cresceu, e consequentemente, a organização e o número de empregados também. Do ponto de vista da cooperação internacional, a princípio, esse serviço de proteção dos direitos humanos dos palestinos se dava pela assistência emergencial, bastante curta, e hoje, tratamos de encontrar uma solução justa e duradoura, com uma visão de desenvolvimento pessoal. Queremos que o refugiado, o dia em que se encontre a solução para o seu status, que ele seja capaz de se integrar a sociedade da forma mais preparada possível. O nível de desesperança também mudou, algo que considero uma parte importante da identidade dos refugiados, porque os distancia de outros na mesma situação. A sensação de estarem desprotegidos aumentou, porque não há vistas de que o problema seja solucionado imediatamente. 

Brasil – E como está a situação atual?

P.F.: A situação é bastante pessimista, se olharmos para os últimos quatro anos, com a guerra civil na Síria, oito anos do bloqueio de Gaza, e o impacto da ocupação na Cisjordânia (a oeste de Jerusalém) é bastante dramática. No Líbano ainda seguimos reconstruindo a área de Nahr el-Bared que foi totalmente destruída em 2007. A situação, principalmente, em Gaza é inumana. Não há atividades econômicas, recursos, liberdade, e além dos conflitos armados que sucedem de forma regular. O dia em que Gaza se tornar mais insustentável, ninguém poderá dizer que não o previa. 

Brasileiros – Como funciona a circulação de pessoas nestes campos?

P.F.: O tema de acesso afeta principalmente Gaza e Cisjordânia, por causa da ocupação e do muro de separação. Por exemplo, é praticamente impossível ir de Hebron (ao sul) a Ramallah. O que se podia fazer através de Jerusalém em 30 a 45 minutos, é um trajeto de 3 horas por estradas péssimas. Isso porque os palestinos não podem passar por Jerusalém. O controle das pessoas, inclusive internacionais, é praticamente como nos aeroportos. Ademais, a entrada e saída de pessoas e bens precisa da permissão do governo de Israel, que não são fáceis de se obter. Outro desafio da reconstrução de Gaza vai ser a entrada de materiais suficientes para reconstruí-la em um ritmo ideal. Acredito que foram destruídos cerca de 600 mil lares durante o último conflito de julho-agosto de 2014. Ainda há cerca de 15 mil refugiados em nossas escolas desde o verão passado e estamos falando de 7 meses vivendo nessas condições. Neste momento, nosso trabalho é priorizar os subsídios de renda e ajudar aqueles que não tem aonde viver. A ideia é tira-los dali o quanto antes e encontrar alternativas para este alojamento, mas isso custa dinheiro e ele é escasso. Entre outros problemas que estamos vivendo, principalmente agora em pleno inverno é o corte de 6 a 7 horas de eletricidade, todos os dias. Duas crianças morreram recentemente por causa do frio. Pedimos que se atente para a situação crônica de Gaza, e que se levante o bloqueio ilegal e deixem respirar a população da região. 

G.S.: Além disso, por exemplo, quem tem câncer e precisa fazer o tratamento, que não é mais oferecido em Gaza, porque foi tudo destruído, só há como fazê-lo em hospitais de Israel. Mas para isso tem que se atravessar a fronteira, e não há garantia nenhuma. Também, durante um período, Israel impediu a passagem de massa (comida). Daí, pergunta-se: dá para fazer bombas com massa? Além disso, em Gaza é quase impossível pescar, porque a frota de pesca foi praticamente destruída, e eles estão proibidos de circular acima de um perímetro muito limitado. Se eles pudessem pescar já seria um alívio, além disso não há mais água, que também é controlada por Israel. E se não há água, não se pode cultivar nada. Quando se fala dos túneis como um dos motivos da guerra de Israel, é claro que não é aceitável utiliza-los para importar armas, mas eles também representaram a principal fonte de entrada de combustíveis, equipamentos etc, isto é, atividades econômicas e emprego. Então o discurso de que todos os túneis são terroristas não é válido, porque eles servem para que Gaza sobreviva. Na guerra tendo perdido pai, mãe, irmãos e amigos, resta esperança? Como cresce alguém assim? 

Brasileiros – Qual é a situação financeira da agência atualmente?

P.F.: Mal. A agência não tem um pressuposto fixo. Prestamos serviços constantemente que são de natureza estatal . Só as atividades básicas como educação, saúde, serviços sociais e microcrédito, chegam a custar 600 milhões de dólares ao ano. Contudo, nosso dinheiro se faz através de doações voluntárias, na maioria dos casos são contribuições de governos e uma menor parte, do setor privado. Este ano, nosso pressuposto se estende a 2,1 bilhões de dólares, porque temos que reconstruir Gaza e várias unidades de emergência. Também, temos um déficit de 80 milhões de dólares, o que equivale a 2 meses de salários dos nossos empregados. Por isso, precisamos expandir nosso grupo de doadores, os que temos são generosos e implementam suas contribuições cada vez mais, mas nunca fazem no mesmo ritmo que as necessidades, porque sobem os números de refugiados, os preços e muda o câmbio da moeda.

G.S.: O dinheiro que a comunidade internacional está concretamente disposta a colocar não é tanto, há mais promessa do que dinheiro. Claro que há situações de crise econômica na Europa e os Estados Unidos só agora estão retomando a economia. A questão é que há um descompasso cada vez maior entre as necessidades e a disponibilidade para colaborar. O que acontece na prática é que a cada crise que explode, como o ebola, promete-se uma quantia de dinheiro, mas que não será usada completamente porque depois surge outra crise. De promessa em promessa, a crise anterior foi esquecida e no caso dos palestinos, tornou-se crônico. 

Brasileiros – Qual a participação do Brasil na agência?

G.S.: Em dezembro de 2014, o Brasil foi aceito como membro do Comitê Consultivo da agência, que é formado pelos maiores doadores e os governos de acolhida, e o órgão dá conselhos sobre nossas operações. Após o conflito em Gaza, de 2009, o então presidente Lula, declarou que o Brasil colaboraria na reconstrução da região. Então o governo enviou uma proposta para contribuir com o valor de R$ 25 milhões. A maior parte do dinheiro foi canalizada para Gaza através da agência. Então houve ajuda ao longo de 2011 para cá, com a contribuição do equivalente a mais de 10 milhões de dólares. Já em ajuda em espécie, o País enviou 11,500 toneladas de arroz, vindas do Rio Grande do Sul. E a doação chegou logo antes dos bombardeios de Israel sobre Gaza, que mataram mais de 2,2 mil pessoas, e o arroz brasileiro foi distribuído de forma emergencial, e foi o que permitiu a população, mais de 1,2 milhões de pessoas, alimentarem-se.

P.F.: O arroz devia chegar aos cinco campos de operação, isto é, a quantidade era enorme e a ideia era alimentar a população durante um ano inteiro. O que aconteceu foi que em Gaza, a reserva que tínhamos do Brasil para a segunda ronda de distribuição, por sorte estava lá, e nos ajudou durante e depois da guerra. Além disso, na conferência do Cairo, umas das propostas do País foi adicionar 6 mil toneladas de arroz, que esperamos receber nos próximos meses, para ajudar Gaza especificamente. O Brasil nos últimos 8 anos doou 10 milhões de dólares, mais as doações em espécie de arroz.

Brasileiros – E como tem sido a colaboração do governo de Dilma Rousseff?

G.S.: A política de Estado não mudou entre os dois governos, porque as pessoas que trabalham no Itamaraty são as mesmas. Não houve interrupção, nem modificação. A posição do Brasil sempre foi de solidariedade ao povo palestino e a suas reivindicações, que aliás são direitos inalienáveis. Também foi um dos primeiros países a reconhecer a Palestina como Estado. Apesar de manter relações com Israel, um país com quem o Mercosul possui acordos comerciais. 


Comentários

Uma resposta para “Palestina: uma tragédia que parece não ter fim”

  1. É. A ONU mostrou-se inoperante. Em nenhum momento deixaram claro a solução imediata dos problemas povo palestino após os bombardeios de Israel, ao contrário, admitem que a solução está longe de acontecer. Lamentável! Não são eles que vivem naquelas condições!

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