Após uma série de pedidos de defensores dos direitos humanos, a ministra britânica do Interior, Theresa May, ordenou às autoridades do Reino Unido que forneçam um visto de seis meses ao artista e dissidente chinês Ai Weiwei, corrigindo uma decisão anterior que dava uma permissão de apenas 20 dias ao ativista.
Na carta na qual negava a solicitação, a Embaixada do país europeu em Pequim dizia que Weiwei não havia contado em seu pedido que já havia sofrido uma “condenação criminal”, o que teria motivado a recusa.
O artista divulgou em sua conta do Instagram a missiva da representação diplomática britânica, acusando Londres de “virar as costas” aos defensores dos direitos humanos e causando revolta nas redes sociais, até pelo fato do artista nunca ter sido sentenciado por qualquer crime.
A capital do Reino Unido receberá no próximo mês de setembro uma exposição de trabalhos do chinês, por isso ele gostaria de ficar mais tempo na cidade. As autoridades de Pequim devolveram recentemente o passaporte de Weiwei, após ele ter ficado quatro anos proibido de deixar o país.
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