Os apoiadores do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, estão organizando uma vigília para a noite desta segunda-feira (16), para recordar os mil dias do australiano como refugiado na embaixada do Equador em Londres.
Assange conseguiu asilo na sede diplomática em 19 de junho de 2012 para evitar sua extradição à Suécia, onde é acusado de crimes de violência sexual. Na última sexta-feira (13), a Justiça sueca aceitou interrogar Assange em Londres para evitar que os crimes prescrevam. Até agora, a Justiça tinha se recusado a ouvir Assange fora do país, como o ativista sempre pediu.
Há mil dias, o fundador do WikiLeaks vive em uma sala da embaixada na qual tem à disposição um banheiro, uma cozinha, computadores e uma bicicleta ergométrica. Em fevereiro, o chefe da polícia de Londres, Bernard Hogan-Howe, afirmou que o Reino Unido já gastou 10 milhões de libras esterlinas para fazer a vigilância externa da embaixada e evitar uma fuga de Assange.
Caso deixe o prédio, o ativista corre o risco de ser preso e extraditado à Suécia, de onde poderia ser enviado novamente aos Estados Unidos e condenado pela divulgação de milhares de documentos diplomáticos secretos.
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