O jovem norte-americano Dylann Storm Roof, de 21 anos, suspeito de cometer um massacre em uma igreja da Carolina do Sul, confessou o crime nesta sexta-feira (19) e admitiu que queria acender uma “guerra racial”.
Roof abriu fogo contra a Emanuel African Methodist Episcopal Church, igreja dos anos 1800 frequentada principalmente por negros na cidade de Charleston, na noite de quarta-feira (17).
O massacre deixou nove mortos, sendo seis mulheres e três homens. A polícia norte-americana conseguiu prender ontem o suspeito na Carolina do Norte. O presidente Barack Obama fez um pronunciamento nacional criticando a facilidade com que pessoas com “distúrbios” têm acesso a armas de fogo.
Em viagem pela Itália, a primeira-dama dos EUA, Michelle Obama, também lamentou o massacre e disse esperar que “tragédias como esta não ocorram mais”. A governadora da Carolina do Sul, a republicana Nikki Haley, pediu, por sua vez, a aplicação da pena de morte ao atirador, de acordo com a rede NBC.
O FBI e o Departamento de Justiça dos Estados Unidos estão investigando o crime. Segundo a polícia norte-americana, o jovem teria entrado na igreja por volta das 21h locais e ficado por cerca de 1 hora ao lado de fiéis que ouviam uma leitura da Bíblia. Em seguida, ele abriu fogo contra as pessoas. Uma das vítimas é o reverendo e senador democrata Clementa Pinckney, que era amigo próximo de Obama e Michelle, de acordo com o porta-voz da Casa Branca, Eric Schultz.
Desde o ano passado, os Estados Unidos enfrentam uma tensão racional envolvendo a morte de jovens negros por policiais brancos.
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