As investigações continuam em Bruxelas em busca de supostos terroristas, entre eles Salah Abdeslam, que estaria ligado aos atentados de 13 de novembro em Paris, informou nesta segunda (23) o ministro do Interior belga, Jan Jambon. “É evidente que a ação ainda não terminou”, disse o Jambon a uma rádio belga, acrescentando que “a vida tem que continuar”, apesar de a capital estar paralisada há três dias em estado de alerta máximo antiterrorista.
O ministro apelou à população para que mantenha, dentro do possível, as suas rotinas: “A vida cotidiana deve continuar”, considerou. O ministro recusou-se a dar detalhes sobre as 19 operações policiais que, nesse domingo, resultaram em 16 detenções. Salah Abdeslam é o suspeito de terrorismo mais procurado na Bélgica desde os atentados na capital francesa, que deixaram 130 mortos.
“É difícil dar detalhes sobre o inquérito nesta fase, é muito sensível e a última coisa que queremos é perturbar o inquérito”, destacou, recusando-se a comentar notícias sobre a eventual fuga de Abdeslam para a Alemanha.
Bruxelas acordou hoje, pelo terceiro dia consecutivo, em alerta máximo devido a um “risco iminente” de ataques terroristas. As instituições europeias funcionam sob rigorosas medidas de segurança, em uma cidade parcialmente paralisada. A capital da União Europeia e sede da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) permanece em “estado de sítio”, fortemente vigiada pela polícia.
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