Banco Popular da China baixa juros para incentivar economia

Foto: Fernanda Carvalho/ Fotos Públicas (27/07/2015)
Foto: Fernanda Carvalho/ Fotos Públicas (27/07/2015)

O Banco Popular da China, ou Banco Central chinês, anunciou nesta terça-feira (25) uma nova baixa das taxas de juros, a quinta desde novembro. Com a redução, a instituição diminui a proporção das reservas obrigatórias dos bancos, num aparente esforço para conter a queda das bolsas locais.

A partir da quarta-feira (26), a taxa de empréstimos e a taxa de depósitos, para o período de um ano, vão diminuir em 25 pontos base. Com isso, o rendimento de empréstimos pessoais cairá para 4,60% e os ganhos com certificados de depósitos bancários diminuirão para 1,75%.

As medidas visam, por meio do desestímulo às aplicações financeiras, incentivar que os recursos em poder de investidores sejam destinados ao comércio e à produção industrial e agrícola.

Banco investiu bilhões para aumentar liquidez

Também nesta segunda, o Banco Popular da China anunciou o investimento de 150 bilhões de yuans (cerca de US$ 23,4 bilhões ou 20,3 bilhões de euros) para aumentar a liquidez do sistema financeiro do país. Em comunicado divulgado pela agência de notícias oficial Xinhua, a instituição disse que a medida é necessária pela redução da liquidez no mercado, causada pela desvalorização do yuan.

A instituição abriu linha de crédito para os bancos chineses através de acordos que pressupõem a recompra posterior dos títulos vendidos em um prazo de sete dias e a uma taxa de juros de 2,5%. Essa é a maior intervenção do Banco Central chinês no sistema financeiro nacional, entre as operações realizadas diretamente no mercado desde janeiro do ano passado, e supera a aplicação de 16,4 bilhões de euros da semana passada.

Também na semana passada, o Banco disponibilizou 14,7 bilhões de euros a 14 bancos por meio de serviços de empréstimos com prazo de seis meses, e tem feito várias aplicações de liquidez nos últimos dois meses para garantir a estabilidade do sistema financeiro.


Comentários

Uma resposta para “Banco Popular da China baixa juros para incentivar economia”

  1. Incrível como essas análises estão equivocadas. O crescimento chinês é uma farsa bem montada em cima de um regime político corrupto com ajuda da esquerda americana que chegou tarde a farra neoliberal, mas veio com um apetite e voracidade incríveis.
    Os níveis de produção industrial na China têm sido totalmente irrealistas e especulativos nos últimos anos apresentando cifras absurdas, tais como de que eles consumiram cimento per capita em alguns anos equivalente a que os EE.UU levaram 100 anos. Veja o artigo de 2014 “Porque a China vai explodir…” em (http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1868) do deputado americano David Stockman.
    Como um país que 30 anos atrás era muito pobre com mais de 1,5 bilhões de pessoas, saído de um regime político miserável, pode agora ser o maior centro industrial do mundo ultrapassando os EE.UU que levaram 150 anos para se tornarem o que são?
    A explicação é que tudo isso é uma fraude descomunal com investimentos colossais de americanos e europeus num esforço absurdo para criar essa farsa chamada China.
    Veja “Cidades fantasmas, a fraude do crescimento chinês” em: https://www.youtube.com/watch?v=2yL7t0j_4tQ.

    Estou me dispondo a para e gastar meu tempo em escrever esse comentário devido minha revolta de como a gravíssima crise econômica da China está sendo minimizada em prol da exacerbação de uma possível crise brasileira. A China tem uma dívida pública mais de 200% do PIB. O Brasil apenas de 55% . A crise econômica é acima de tudo chinesa, não brasileira. E você como professor não pode sair por aí engrossando o caldo da difamação que o Brasil vem sofrendo por parte desse regime americano deplorável para nos submeter a esse caótico subimperialismo chinês.
    Eles querem se instalar em Manaus para que essa cidade sirva de plataforma de lançamento das quinquilharias chinesas para toda América latina. Se perdemos a zona franca de Manaus perdemos a Amazônia pois é o único elemento que preenche o vazio econômico da região, já que o estado do Amazonas não tem agricultura de escala.
    A grave crise econômica da China vai afetar o Brasil? Claro que vai, se você for produtor de soja, os quais vêm participando dessa farra em prol da destruição da industrialização brasileira. Plantou-se essa porcaria de soja, que é apenas feijão, desde o sopé dos Andes na Argentina até quase Belém do Pará, passando por quase todos os estados do Brasil.
    O esquema é esse: cria-se uma commodity (soja ou minério) que possa ser trocada pelas quinquilharias chinesas. Assim, vai soja e minério de ferro e volta porcaria industrial da China, a qual rouba seu emprego nas indústrias. Você ganhou alguma coisa com esse boom econômico da soja? Não! Seu salário como professor aumentou? Não! Apenas fazendeiros ganharam com esse esquema (farra das oligarquias). E isso também aconteceu nos EE.UU, onde com o acobertamento da decadente esquerda americana a esse esquema chinês vil destruiu-se empregos de US$40 a hora em Detroit e os trocou por outros de US$ 7 a hora nos Mcdonalds da vida.
    Não sirva de massa de manobra para essas elites brasileiras fracassadas, batendo o bumbo para a China contra o Brasil.
    A China sofre a explosão previsível de uma colossal bolha de superprodução industrial e vai se adequar ao fato de que é um país pobre do 3º mundo com 1,5 de pessoas e não a Inglaterra do século 19. E se a China vai se tornar uma superpotência? Isso veremos daqui a 150 anos!

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