O presidente norte-americano, Barack Obama, anunciou nesta terça (29) que os Estados Unidos vão impor novas sanções à Rússia nos setores de energia, finanças e de armamento por instigar a violência separatista no Leste da Ucrânia.
“Hoje, estendendo o âmbito das medidas que anunciamos há duas semanas, os Estados Unidos impõem novas sanções em setores fundamentais para a economia da Rússia: energia, armamento e finanças”, indicou o chefe de Estado norte-americano.
“Vamos bloquear as exportações de bens e tecnologias específicos ao setor da energia russo e vamos alargar as nossas sanções a mais bancos russos e empresas da área da defesa”, completou. Além disso, acrescentou, que irá suspender formalmente créditos e financiamentos para projetos de desenvolvimento econômico na Rússia.
Obama negou que o Ocidente esteja sendo levado a “uma nova Guerra Fria” com o seu ex-adversário soviético, mas advertiu que os Estados Unidos e a Europa estão perdendo a paciência com o governo do presidente russo, Vladimir Putin. Ele disse ainda que as sanções anunciadas hoje continuarão a aumentar a pressão sobre a Rússia, “incluindo os amigos e as empresas que apoiam as atividades ilegais da Rússia na Ucrânia”.
A nova decisão de Washington ocorre um dia depois da conversa que o presidente norte-americano manteve com a chanceler alemã, Angela Merkel; o presidente francês, François Hollande; e os primeiros-ministros britânico, David Cameron; e italiano, Matteo Renzi, para coordenar com eles a possibilidade de decretar novas sanções setoriais à Rússia.
Segundo os Estados Unidos, a Rússia aumentou a presença militar na fronteira com a Ucrânia e continua a fornecer armamento pesado aos rebeldes separatistas pró-russos.
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