Foto Reprodução
Na manhã desta terça-feira, dia 23, o ditador sírio, Bashar al Assad, autorizou a anistia de todos os oposicionistas presos por envolvimento nos conflitos contra o governo que não tenham cometido crimes violentos como homicídio, lesão corporal grave e terrorismo.
A anistia, porém, não vale para os opositores que enfrentaram armados as forças do governo, que são classificados como terroristas.
O número de presos, entre civis e militares que desertaram das forças do governo, desde o início do conflito em março de 2011 é estimado em “dezenas de milhares” pelo grupo opositor Observatório Sírio de Direitos Humanos.
Mesmo com a atitude, a onda de violência continua no país causando mais mortes e aumentando o número de refugiados.
O indulto acontece dois dias antes da data que foi estabelecida para o cessar-fogo entre as partes pela Organização das Nações Unidas (ONU), por meio de seu enviado especial ao país, Lakhdar Brahimi. A data foi escolhida por ser o início de uma das comemorações mais importantes do islamismo, a “Festa do Sacrifício, que dura quatro dias. A intenção da ONU é que a trégua se estenda além do fim das festividades.
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