Em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira, dia 12, o presidente em exercício da Bolívia, Álvaro García, criticou a atitude do Brasil em oferecer asilo político a Roger Pinto Molina, líder da oposição no congresso. Segundo noticiado pelo portal Terra, Molina continua em La Paz, onde aguarda salvo-conduto para deixar o país rumo ao Brasil.
“Considero que é uma decisão desatinada a que o governo do Brasil assumiu de conceder asilo a uma pessoa que aqui na Bolívia é acusada, não por suas ideias, uma pessoa que aqui é acusada por crimes de assassinato”, declarou García.
Substituto de Evo Morales no principal cargo político do país, Álvaro García disse que o senador Roger Pinto é réu em um julgamento do massacre de uma dúzia de indígenas a favor da situação no departamento de Pando, em 2008.
Segundo García, Molina também é acusado “pelo uso corrupto de recursos públicos e não é acusado por concepção política de direita, e sim por ter roubado o Estado”.
O asilo político foi concedido pelo Brasil ao senador na última sexta-feira, dia 08. Dias antes, Molina havia denunciado estar sofrendo perseguição política na legação diplomática de La Paz. Partido do senador, o Convergência Nacional diz ser alvo de vinte processos abertos pelo governo da Bolívia.
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