O brasileiro Fernando Vieira Campello, de 24 anos, está desaparecido na Ilha Gili Trawagan, na Indonésia, desde a madrugada de sábado (31). Segundo o portal G1, ele estava em uma festa com outros dez amigos quando resolveu voltar ao seu quarto de hotel por estar passando mal. Um dos acompanhantes seguiu com ele até o local, mas se perdeu durante o trajeto. Foi a última vez que Campello foi visto. A família e as autoridades brasileiras já começaram a buscá-lo em redes sociais.
Nesta segunda-feira (2), a namorada do brasileiro, Luana Martins, disse ao Globonews que as autoridades indonésias não estão ajudando nas buscas pelo rapaz e que as informações sobre o paradeiro dele são imprecisas. “As coisas que sabemos são discordantes, algumas pessoas dizem que viram ele andando pela rua, mas nada muito concreto. Se tivessem visto mesmo já tinham achado, até porque a ilha pequena. A gente não tem muita noção do que aconteceu”, disse ela. “Eles tinham bebido um pouco. O amigo dele está muito nervoso, muito desesperado. Parece que eles se desprenderam na volta e o Fernandinho acabou desaparecendo, não se sabe como. Ele estava bem, a gente não sabe o que aconteceu, se ele teve alguma crise”, completou.
Fernando mora com a mãe, Luciana Vieira, em Surfers Paradise, na Austrália, desde 2012. Ele estava viajando pela Ásia desde o início do ano e a Indonésia era o último país do roteiro antes do retorno para casa. A mãe acionou a polícia local e o Itamaraty também está participando da busca pelo rapaz desde o início da semana, mas as reclamações sobre as forças locais são constantes. “Não há nenhum tipo de ajuda, inclusive, a mãe dele me contou que um amigo dele foi na parte continental para buscar mais policiais e quando a polícia chegou lá sentaram numa sombra e falaram que iam descansar, porque eles estavam muito cansados e iam procurar mais tarde”, contou Luana.
De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, a família acredita que algo foi colocado na bebida de Fernando Campello e que, assim, ele tenha perdido a consciência durante o retorno ao hotel.
Indonésia
O caso acontece um mês depois do governo do Brasil chamar o seu embaixador em Jacarta, capital da Indonésia, por causa da execução de Marco Archer, brasileiro que estava preso desde 2003 no país por tráfico de drogas. Nesta semana, a embaixada do Brasil em Jacarta solicitou a hospitalização do réu brasileiro Rodrigo Gularte, que aguarda seu fuzilamento no corredor da morte indonésio, porque foi diagnosticado com esquizofrenia. Se o pedido for aceito, sua execução pode ser adiada.
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