Depois de quase 3 meses internado, o ex-presidente Nelson Mandela deixou o hospital em Pretória neste domingo (1). O estado do Nobel da Paz continua crítico e por vezes instável, mas a equipe médica está confiante de que ele vai receber o mesmo nível de cuidados intensivos em sua casa em Houghton (em Joanesburgo). Segundo o governo, “apesar das dificuldades, ele mostra uma imensa força e vontade de viver”.
Mesmo assim George W. Bush (pai) deu as condolências equivocadas aos sul-africanos pela morte do líder. Em comunicado oficial, ele saudava o líder sul-africano: “A minha mulher Barbara e eu lamentamos a morte de uma das pessoas que mais acreditavam na liberdade e que tivemos o privilégio de conhecer”. O The Huffington Post ironizou o fato: “Bush Declares Mandela Dead: This is the Best Conservatives Can Do“ (Bush anuncia a morte de Mandela: É o melhor que os conservadores conseguem fazer).
Minutos depois, no Twitter, o porta-voz do ex-presidente dos EUA, Jim McGrath, pediu desculpas pela gafe, dizendo que enviou a declaração depois de ter interpretado mal uma manchete do jornal Washington Post. “É um erro de minha parte. Peço desculpas a todos. A culpa foi minha e não de Bush”, sublinhou.
Nelson Mandela, herói da luta contra o apartheid, foi hospitalizado em caráter de urgência em 8 de junho por uma infecção pulmonar e desde 23 de junho se encontra em estado ‘crítico’. A infecção remonta ao tempo em que era prisioneiro na ilha varrida pelo vento, onde ele e outros prisioneiros eram forçados a trabalhar em uma pedreira de calcário.
Madiba se tornou o primeiro presidente da África do Sul eleito democraticamente em eleições livres de restrições raciais em 1994, que marcaram o fim do regime do apartheid. Ele passou 27 anos na prisão durante o regime da minoria branca, incluindo 18 anos na colônia penal da Ilha Robben.
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