O cardeal Raymond Leo Burke começou uma campanha para erradicar o que ele chama de excesso de feminilidade na Igreja Católica. Em entrevista a um site dedicado ao tema, Burke discorre sobre sua tese – a de que a presença de mulheres em espaços católicos tem expulsado homens da igreja.
Burke não pára por aí. O cardeal faz menções nostálgicas à época em que os homens desempenhavam o “papel heróico” de trabalhar e sustentar a família e eram reconhecidos por isso, coisa que não acontece mais graças ao “feminismo radical” dos dias de hoje. Leia algumas frases do cardeal:
“O santuário ficou cheio de mulheres. As atividades na paróquia e até a liturgia foram influenciados por mulheres e se tornaram tão femininos em vários lugares que homens não querem mais se envolver. Muitas vezes homens ficam relutantes em serem ativos na igreja. O ambiento feminino e a falta de esforço da Igreja para mobilizar homens fazem com que eles optem por ficar de fora”.
“A maioria dos padres começa na igreja como meninos de altar, uma posição que requer uma certa disciplina. A introdução de meninas serventes também levou meninos a abandonar o serviço de altar. Meninos jovens não querem fazer coisas com meninas. É natural. As meninas também são boas no serviço de altar. Muitos meninos se afastaram com o tempo”.
“Houve um tempo em que homens femininos e confusos quanto a própria sexualidade entraram para a paróquia; infelizmente alguns desses homens desequilibrados abusaram sexualmente de menores de idade, uma tragédia terrível pela qual a igreja chora”.
O cardenal diz que mulheres e meninas são nojentas, e responsabiliza a presença feminina na igreja como causa da pedofilia. Para ele, mulheres deviam se sentir culpadas quando um padre católico abusa de crianças pois essa é uma forma de pedir a esses meninos que fiquem longe da igreja.
O fato é que ninguém contou ao cardeal que o papa Francisco encorajou as mulheres a amamentarem seus bebês dentro da Capela Sistina. Quando souber, possivelmente vai surtar.
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