Celulares da Índia terão “botão de pânico” para proteger mulheres

Um ataque brutal contra uma estudante de medicina, em dezembro de 2013, provocou comoção na Índia e gerou um debate internacional sobre o tratamento das mulheres. Foto: EBC
Um ataque brutal contra uma estudante de medicina, em dezembro de 2013, provocou comoção na Índia e gerou um debate internacional sobre o tratamento das mulheres. Foto: EBC

Todos os celulares vendidos na Índia a partir do ano que vem precisarão ter um “botão de pânico” para tentar melhorar a segurança das mulheres no país, que virou notícia recentemente por diversos casos de estupro e registrou 330 mil casos de violência contra mulheres em 2014, número 9% maior do que no ano anterior, segundo o governo local.

A medida foi anunciada pelo ministro de telecomunicações daquele país, Ravi Shankar Prasada, e prevê que as fabricantes adotem um recurso de emergência que possa ser ativado ao se apertar os botões 5 ou 9 no teclado.

“A tecnologia deve apenas melhorar a vida humana e que meio melhor de usá-la do que pela segurança das mulheres?”, afirmou o político em um comunicado sobre o assunto.

No entanto, não ficou claro quais serviços de emergência seriam contatados pelo novo “botão de pânico”.

Vale lembrar que em fevereiro de 2015, o Uber criou um botão de pânico para o seu aplicativo na Índia após uma passageira ser estuprada por um motorista do aplicativo em Nova Déli.

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