Cerca de 19 mil civis morreram no Iraque em um ano, diz ONU

Foto: Reprodução/un.org
Foto: Reprodução/un.org

O Alto Comissariado da ONU para Direitos Humano divulgou relatório em que mostra que 18,8 mil civis morreram no Iraque apenas em 2015. Um dos principais responsáveis pela tragédia seria o grupo terrorista Estado Islâmico, que vem dizimando vidas também na Síria.

Os números são assustadores. Além dos mortos, outras 36,2 mil pessoas se feriram no mesmo período. Há ainda 3,2 milhões de refugiados apenas no Iraque, dos quais 1 milhão são crianças.

Segundo o relatório da missão da ONU no Iraque e do Alto Comissariado, cerca de 900 crianças foram sequestradas em Mosul, terceira maior cidade do Iraque, para passar por treinamento “militar”e reeducação religiosa.

São responsáveis pela tragédia as forças de segurança do Iraque,   milícias tribais,  milícias curdas, os chamados peshmergas. Mas, sem sobra de dúvida, o foco do relatório é mesmo Estado Islâmico, que, de acordo com a ONU, está cometendo crime de guerra e, possivelmente, genocídio. Cerca de 3,5 mil pessoas, em sua maioria mulheres e crianças, são mantidas como escravas pelo Estado Islâmico em território iraquiano.

O grupo controla parte do Iraque e também da Síria onde determina leis rígidas de comportamento para homens e mulheres e impõe medo por meio de execuções públicas, muitas delas com decapitação ou queimadas vivas.


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