A estudante de administração colombiana Paulina Vega Dieppa foi eleita na noite deste domingo (25) a Miss Universo de 2014, em premiação organizada pela Miss Universe Organization, do empresário norte-americano Donald Trump, em Miami, nos Estados Unidos. Ela conquistou o prêmio 57 anos depois da primeira colombiana levá-lo: Luz Marina Zuluaga, em 1958.
Na decisão, Paulina venceu a norte-americana Nia Sanchez, descendente de mexicanos e considerada a favorita ao prêmio antes da cerimônia. Entre as outras finalistas, ela ainda derrotou a ucraniana Diana Harkusha, que ficou em terceiro lugar; a Miss Holanda, Yasmin Verheijen e a Miss Jamaica, Kaci Fenell. A cearense Melissa Gurgel, atual Miss Brasil, chegou entre as 15 finalistas, mas foi eliminada após o desfile de biquíni. No total, 88 mulheres do mundo todo disputaram o prêmio.
“Somos perseverantes. Apesar de qualquer obstáculo, seguimos lutando pelo que queremos. Depois de muitos anos de dificuldade, estamos conseguindo liderar diferentes cenários a nível mundial”, disse ela durante sua entrevista.
Segundo o jornal colombiano El Espectador, após o anúncio da vitória de Paulina, várias pessoas saíram às ruas de algumas cidades do país para comemorar o prêmio, com buzinaços e gritos. Em Barranquilla, cidade natal da nova Miss Universo, as ruas ficaram repletas de carros, os bares lotaram e alguns prédios chegaram a estender a bandeira da Colômbia no alto das janelas.
Nas redes sociais, no entanto, a vitória de Paulina gerou polêmica: enquanto os “costenhos”, como são chamados os colombianos do litoral, comemoravam o prêmio por ser ela natural de uma das cidades da costa do país, pessoas de cidades do interior criticavam a comemoração exarcebada. “Fico triste por estas pessoas de outras cidades. Criticando os costenhos só porque estamos felizes com esse triunfo. Nem isso podemos celebrar juntos”, disse a jornalista Lina Palma.
Nos últimos nove anos, seis latino-americanas venceram o prêmio de mulher mais bonita do mundo. Antes de Paulina Vega, a venezuelana Gabriela Isler havia sido escolhida em 2013. Além dela, outras duas venezuelas, uma mexicana e uma porto-riquenha ganharam a disputa desde 2006. O Brasil ganhou o prêmio duas vezes: em 1963, com a gaúcha Ieda Maria Vargas e, em 1968, com a baiana Martha Vasconcellos. Em 2011, o evento foi sediado na cidade de São Paulo, com a vitória da angolana Leila Lopes.
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