Além do voto para os representantes políticos da nação, alguns eleitores norte-americanos expuseram sua opinião sobre temas polêmicos em diversos plebiscitos realizados no país. Após a votação, os Estados de Colorado e Washington se tornaram os primeiros dos Estados Unidos a legalizarem o consumo de maconha para fim recreacional.
Opositor da legalização, o governador do Colorado John Hickenlooper afirmou que é preciso “respeitar a vontade” da população e que o processo de legalização será “complicado”. De acordo com uma lei federal do país, o uso da droga para fins não-medicinais é proibido. Agora, os apoiadores esperam que a lei seja revogada e a proibição seja decidida de Estado para Estado.
Caso isso ocorra, adultos acima de 21 anos de idade terão direito de possuir 28 gramas ou seis plantas de maconha apenas para uso pessoal no Colorado. Em Washington, serão permitidas transações da droga, contanto que cada elo da negociação pague uma taxa de 25%.
O produtor que repassar a mercadoria para o processador pagará a quantia, assim como o processador, caso passe para o comerciante, estabelecendo-se a mesma cobrança na passagem ao consumidor final, único livre dos impostos. Segundo estimativas, o Estado poderá arrecadar até US$ 500 milhões anuais com o sistema.
No Estado do Oregon o plebiscito para legalizar o uso da maconha como droga recreativa foi derrotada. Arkansas e Massachussetts votaram pela liberação da droga para fins medicinais, com a medida sendo reprovada no primeiro e aprovada no segundo.
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