A taxa de desemprego na Itália apresentou contração pelo segundo mês consecutivo, com queda de 0,1% entre janeiro de 2015 e dezembro de 2014, informou nesta segunda-feira (2) o Instituto Italiano de Estatísticas (Istat). Em janeiro, o número de pessoas empregadas chegou a 22,3 milhões, o que representa uma taxa de 12,6% de desempregados, contra os 12,7% registrados em dezembro. Apesar da melhora, na comparação anual, o país encerrou 2014 com uma taxa de 12,7% de desemprego, a maior desde 1977. Em 2013, o índice ficou em 12,1%.
“É um resultado encorajador, depois de diversos anos de queda na taxa de emprego”, disse, em um comunicado, o ministro do Trabalho da Itália, Giuliano Poletti. “Nos próximos meses, poderemos ver o efeito das medidas tomadas pelo governo”, acrescentou Poletti, referindo-se às reformas apresentadas pela gestão do premier Matteo Renzi sobre leis trabalhistas. “Esse resultado da taxa de desemprego em janeiro, junto com índices positivos de crescimento da produção industrial e da confiança das empresas e dos consumidores, permite vislumbrar a possibilidade de um 2015 melhor, com um quadro de mais estabilidade”, afirmou o ministro. Em janeiro, o desemprego entre os jovens também atingiu seu menor índice nos últimos 17 meses, batendo os 41,2%, contra os 41,4% de dezembro. O dado considera pessoas com idades entre 15 e 24 anos no mercado de trabalho.
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