O governo israelense autorizou, nesta quinta-feira, dia 15, a convocação de 30 mil reservistas no país, após mais um dia de conflitos e o aumento da tensão com o Hamas na Faixa de Gaza. O gesto demonstra a possibilidade de intensificação dos conflitos com os palestinos.
Apenas nesta quinta, pelo menos dez pessoas morreram em bombardeios, sendo sete palestinos e três israelenses. Desde o início da operação militar chamada de “Pilar de Defesa”, que começou na quarta com o assassinato do chefe militar do Hamas Ahmed al-Jaabari, as forças israelenses mataram treze pessoas, entre elas duas crianças e uma mulher, e feriram 130.
O braço armado do grupo Jihad Islâmica afirmou em um comunicado que havia bombardeado Tel Aviv “com um foguete Fajr 5”, de fabricação iraniana, que tem um alcance máximo de 75 quilômetros, e que “o pior estava por vir”.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, por sua vez, afirmou que Israel “continuará realizando as ações necessárias para defender sua população”. O exército israelense informou ter disparado na madrugada desta quinta-feira “uma centena de foguetes de médio e longo alcance”, provocando grandes danos na capacidade do Hamas de disparar foguetes.
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