A Coreia do Norte executou publicamente no dia 30 de abril o ministro da Defesa Hyon Yong Chol. O militar foi alvejado por um canhão antiaéreo em uma academia militar em Pyongyang diante de centenas de pessoas. Os motivos foram de traição, desobediência ao ditador Kim Jong-Un e por ter dormido durante um evento em que Jong-un estava presente, segundo o National Intelligence Service (NIS) de Seoul.
O líder norte-coreano já ordenou a execução de cerca de 70 militares desde sua ascensão ao governo em 2011. Só nesse ano foram pelo menos 15 oficiais mortos por questionar o governo. Em 2013, Kim Jong-un executou o próprio tio, Jang Song-thaek, na época considerado mentor político do ditador.
Hyon Yong Chol era considerado o número dois do exército norte-coreano, atrás de Hwang Pyong-so, braço direito de Kim Jong-un.
O professor de estudos sobre a Coreia do Norte ouvido pelo jornal britânico The Guardian, Yang Moo-jin se disse surpreso com a execução. “Hyon era visto com um dos três militares mais próximos a Kim Jong-un. Um líder se experiência como Kim pode demonstrar tendência a estratégias dramáticas e prepotentes. Sugere que Kim é politicamente frustrado”, disse o especialista.
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