A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, não vai participar de um evento nesta quinta-feira (18) que lembrará as vítimas do atentado contra a Embaixada de Israel em Buenos Aires. Em uma carta enviada pela Presidência à embaixadora israelense, Dorit Shavit, há a afirmação de que Kirchner “pede desculpas por não ir” à cerimônia e justifica a ausência dizendo que há uma viagem institucional marcada para a Patagônia.
Porém, para atenuar a situação, a mandatária publicou em seu site um encontro que teve com familiares das vítimas do atentado. Após a reunião, ela escreveu em sua conta no Twitter que “na verdade, para mim existe só uma homenagem, o dia 17 de março junto às vítimas e seus parentes”.
As celebrações da data, que começaram ontem (17) e seguem até amanhã (19), lembram os 23 anos do ataque que ocorreu no dia 17 de março de 1992 e que causou 29 mortes e deixou mais de 200 feridos.
– Lagomarsino apresenta conta bancária conjunta O especialista em informática Diego Lagomarsino, que trabalhava para o promotor Alberto Nisman e forneceu a arma com que o argentino morreu, contou que dava metade de seu salário a Nisman mensalmente. Segundo o jornal “La Nacion”, a informação foi repassada pelo próprio Lagomarsino à Justiça com medo de que isso pudesse ser usado contra o promotor – encontrado morto em janeiro. Ele ainda disse que tinha uma conta conjunta com a mãe e a irmã de Nisman em Nova York.
Para a publicação, essa notícia não serve para explicar as razões da morte, mas serve para mostrar as ligações de possíveis suspeitos com o falecimento dele.
Nisman foi achado sem vida em seu apartamento uma semana após acusar Cristina Kirchner e alguns colaboradores de acobertar suspeitos iranianos de cometer o ataque à sede da Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), que provocou a morte de 85 pessoas e deixou outras cerca de 300 feridas em 1994.
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