O Itamaraty informou nesta sexta-feira, dia 5, que pretende manter em funcionamento a Embaixada do País na Coreia do Norte. Atualmente, apenas o embaixador Roberto Colin e um funcionário atuam no local. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
O governo do país asiático concedeu apoio de logística a todas as comissões estrangeiras que desejarem retirar seus cidadãos da Coreia do Norte. De acordo com o Itamaraty, a embaixada brasileira possui gerador e abrigo subterrâneo e a retirada dos funcionários ainda está sendo analisada.
Caso haja alguma situação de emergência, a embaixada brasileira pode transferir suas atividades para Dandong, na China, cidade relativamente próxima a Pyongyand, capital da Coreia do Norte.
Segundo o Itamaraty, seis cidadãos brasileiros estão no país. Além do embaixador Colin e sua família, permanecem na Coreia do Norte a esposa brasileira do embaixador da Palestina, sua filha caçula e o funcionário da embaixada.
Guerra iminente
Além do Brasil, o Reino Unido e a Rússia também decidiram manter suas embaixadas em Pyongyang. A Coreia do Norte informou que retirará a proteção dos países que possuem representantes no país após a retirada daqueles que desejarem sair.
A medida foi considerada mais um sinal de que o governo de Kim Jong-um se prepara para uma guerra contra seu vizinho, a Coreia do Sul, e o aliado político destes, os Estados Unidos da América.
Especula-se que o país asiático lançará dois mísseis de longo alcance daqui a cinco dias, exatamente cinco dias antes das comemorações do aniversário de Kim Il-Sung, fundador do país e avô do ditador Jong-un.
Pyongyand também enviou um comunicado afirmando que auxiliará os representantes estrangeiros que quiserem deixar o país até a próxima quarta-feira, dia 10, data especulada como o dia do lançamento dos mísseis.
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