O promotor Alberto Nisman vai ser velado nesta quarta-feira (28), à noite, em uma despedida íntima, apenas para familiares e amigos, segundo o site do jornal Clarín.
No dia 29 de janeiro, seus restos mortais serão mandados para o cemitério judaico, La Tablada.
O promotor foi encontrado morto no dia 18 de janeiro, no banheiro de seu apartamento, no bairro de Puerto Madero, com um tiro na cabeça.
O promotor morreu uma semana após apresentar uma denúncia contra a presidente Cristina Kirchner e membros do seu governo. Ele dizia que a mandatária tinha participado de um plano para inocentar iranianos acusados do atentado contra a Amia, que deixou 85 mortos e 300 feridos.
No entanto, a arma usada no disparo não pertencia a Nisman, mas sim, ao assessor Diego Lagomarsino.
Lagomarsino
O advogado de Lagomarsino, Maximiliano Rusconi, pediu nesta quarta-feira (28) que Cristina Kirchner e Aníbal Fernandez se apresentem como testemunhas no caso.
Lagomarsino foi quem emprestou a pistola que matou o promotor. Ele também foi o último a ver Nisman com vida no apartamento do promotor.
Além disso, Rusconi precisou que Nisman chamou o assessor para pedir-lhe a arma porque estava preocupado com suas filhas. No entanto, soube-se posteriormente que elas não estavam no país.
Stiuso
O ex-diretor de Operações da Secretaria de Inteligência (SI), “Jaime” Stiuso, solicitou custódia para si e para sua família, após a morte do promotor. A presidenta Kirchner aponta Stiuso como culpado pela morte de Nisman, como uma vingança política por ela haver tirado de seu cargo.
Stiuso era o principal provedor de informações para Nisman no caso da Amia. O juiz federal, Marcelo Martínez Di Giorgi, ordenou que a Polícia Metropolitana garanta a segurança do ex-chefe dos espiões e de sua família.
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