A Liga de Direitos Humanos (LDH) pediu ao Conselho de Estado da França o fim imediato do estado de exceção vigente desde o último 14 de novembro, quando atentados em Paris e Saint-Denis deixaram 130 mortos.
Esse regime, que deveria vigorar seis dias, pode durar até o final da Eurocopa deste ano, competição que vai reunir seleções europeias de futebol entre 10 de junho e 10 de julho.
O regime de exceção proíbe reuniões públicas sem autorização, como manifestações, permite batidas policiais à noite sem autorização judicial e facilita prisões.
Segundo a LDH, uma das principais ONGs de direitos humanos da Europa, “a persistência do estado de urgência mais de dois meses após ser acionado constitui atentado grave e ilegal a várias liberdades fundamentais”.
A ONG acredita que “os principais alvos foram atingidos”, diz reportagem do jornal O Estado de S. Paulo. No último dia 15, um parecer da Comissão Consultiva sobre Direitos do Homem já havia feito uma advertência contra a manutenção do estado de urgência.
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