A União Africana considerou nesta segunda-feira (30) que as eleições presidenciais na Nigéria, cujos resultados são esperados hoje (30), respeitaram “de modo satisfatório os princípios continentais e regionais das eleições democráticas”.
A missão da União Africana, de observação das eleições (Aueom), considera, de acordo com avaliação preliminar, que “o processo eleitoral foi globalmente pacífico, durante o credenciamento (verificação biométrica da identidade dos eleitores), o voto e a contagem” dos boletins. Os trabalhos foram feitos “na presença de observadores internacionais, da sociedade civil e de partidos políticos”, segundo comunicado.
“O povo da Nigéria mostrou a sua paciência e a sua determinação em ter um processo democrático pacífico”, adiantou.
A Aueom “incentiva todas as partes a recorrer aos meios legais existentes em caso de haver uma contestação dos resultados”.
Além da missão da União Africana, acompanharam as eleições, sábado (28) e domingo, outras equipes de observadores, especialmente da União Europeia, das Nações Unidas e da Commonwealth.
Cerca de 69 milhões de eleitores foram chamados às urnas para escolher o presidente, os 109 senadores e os 360 deputados do país, o mais populoso de África, o primeiro produtor de petróleo e a primeira potência econômica do continente.
Pela primeira vez, os eleitores foram identificados por meio de leitores de impressões digitais, com o objetivo de reduzir as fraudes que marcaram eleições anteriores.
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