Entrevista: Brasileiros relatam tensão e silêncio em Paris

Policias ajudam vítimas de ataques em Paris. Foto: Reprodução/liberation.fr
Policias ajudam vítimas de ataques em Paris. Foto: Reprodução/liberation.fr

Poucas horas após a série de ataques que deixou mais de 120 mortos em Paris, brasileiros que moram na cidade relatam silêncio nas ruas e clima de tensão.

O professor e pesquisador Kleber Carrilho, que assistia ao amistoso entre França e Alemanha no Stade de France quando foram registradas três explosões, explicou que muitas lojas estão abertas e “parisienses tentam dar um clima de normalidade”.

Ele destacou, no entanto, que “os turistas sumiram” e mesmo em locais como o Sacre Cœur, um dos maiores pontos turísticos da cidade, não estão sendo registradas muitas visitas.

Outros cartões-postais da cidade-luz, como a Torre Eiffel e o museu do Louvre fecharam suas portas por tempo indeterminado, com medo de

A brasileira Clarissa Aldana, que está estudando na cidade, disse que “o clima está horrível. Todos apavorados e trancados em casa”. “É muito difícil, não sabemos o que vai acontecer”, acrescenta.

Clarissa ainda lembrou que o governo orientou a população a não deixar suas casas.

Ela estava jantando com amigos na noite de ontem e disse que precisou esperar para voltar para casa. “A saída foi horrível, estava cheio de policiais [nas ruas], estavam prendendo gente”. Fontes da Embaixada do Brasil em Paris consultadas pela Ansa disseram que a situação está sendo monitorada em conjunto com o consulado.

Na noite da última sexta-feira, dia 13, seis ataques deixaram mais de 120 mortos em Paris, além de 250 feridos, entre eles dois brasileiros.

Atentados foram reivindicados pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI, ex-Isis), em retaliação à ofensiva francesa contra alvos na Síria.

 


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