O juiz de inquéritos preliminares de Roma transformou em réus 34 pessoas envolvidas na investigação chamada de “Mafia Capitale” (“Máfia Capital”), que apura um grande esquema de associação mafiosa dentro da Prefeitura da cidade eterna.
Entre os acusados estão os dois supostos líderes do clã, Massimo Carminati e Salvatore Buzzi, diversos políticos locais e empreendedores. O julgamento em primeira instância será realizado no próximo dia 5 de novembro, no Tribunal de Roma.
O grupo se junta a outros 25 indivíduos que já haviam sido denunciados em maio passado, totalizando 59 réus. A lista de personalidades suspeitas de integrar o esquema inclui o ex-presidente da Câmara Municipal de Roma Mirko Coratti; os vereadores Massimo Caprari e Giordano Tredicine; e o diretor do Departamento de Políticas Sociais da Região do Lácio, Guido Magrini.
Além disso, também serão processados o empreendedor Daniele Pulcini e ex-dirigentes da cooperativa La Cascina. Os acusados responderão pelos crimes de associação mafiosa, corrupção, lavagem de dinheiro, extorsão e “distúrbio de licitações”.
O caso provocou um terremoto na administração municipal de Roma e já levou até à renúncia do vice-prefeito Luigi Nieri. Apesar disso, o alcaide Ignazio Marino tem resistido às pressões para se demitir, já que as investigações ainda não o atingem.
A quadrilha atuava há anos na capital italiana, fraudando contratos públicos, extorquindo funcionários da Prefeitura e lavando dinheiro por meio de métodos mafiosos.
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