Os jihadistas do grupo extremista Estado Islâmico (Isis) que dominam a cidade de Sirte, na Líbia, criaram uma espécie de “Califado” na região com o apoio de tribunais civis e de uma corte islâmica baseada na sharia. A notícia foi divulgada nesta segunda-feira (24) e, segundo testemunhas, os terroristas determinaram a separação de homens e mulheres nas escolas e universidades.
Mais cedo, um dos líderes do grupo, o saudita Ali el Gezrawi, divulgou um vídeo fazendo um apelo para que os jihadistas da Arábia Saudita, Tunísia, Egito e Sudão se unam na Líbia para combater o Exército local. “A Líbia é a terra da jihad e da imigração, não pertence somente aos líbios, mas sim a todos os muçulmanos que acreditam em Deus. É um Estado do califado”, disse, ameaçando de morte o general Khalifa Haftar, comandante das forças locais.
Apoiadores do EI criaram recentemente uma hashtag no Twitter de uma campanha de domínio da Líbia, além de publicarem vídeos que mostram a cidade de Sirte sob poder dos jihadistas. O município de Palmira, na Síria, também tem sofrido com o controle do grupo, que destruiu um dos principais sítios arqueológicos locais, em Baalshamin, a poucos quilômetros do teatro da cidade.
No último dia 18, em Palmira, o EI executou Khaled al Assad, de 81 anos, um ds principais historiadores de antiguidades locais e ex-diretor de um sítio arqueológico.
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