O grupo extremista Estado Islâmico reivindicou a autoria do ataque de quarta-feira (18) ao Museu do Bardo, em Túnis, na Tunísia, em que morreram 21 pessoas. O anúncio foi feito por uma mensagem de áudio divulgada nesta quinta-feira (19).
Na mensagem, o grupo ‘jihadista’ ameaça lançar mais ataques: “O que viram foi só o princípio. Não vão ter nem segurança nem paz”.
Qualificando o atentado como um “ataque bendito contra um dos focos dos infiéis na Tunísia muçulmana”, a voz da gravação afirma que ele foi cometido por “dois cavaleiros do califado, Abu Zakaria al-Tounisi e Abou Anas al-Tounisi”.
Os atacantes tinham “armas automáticas e granadas” e “conseguiram cercar um grupo de cidadãos (…) semeando o terror no coração dos infiéis”.
As autoridades tunisinas identificaram horas antes os dois autores do ataque, que foram mortos pela polícia, como Yassin Abidi e Hatem Khachnaoui.
O ataque tinha como alvo o Museu Nacional do Bardo, na capital da Tunísia, e 21 pessoas morreram, sendo 20 delas turistas estrangeiros, segundo o último balanço divulgado pelo Ministério da Saúde tunisino.
Entre os estrangeiros estão cidadãos da Espanha, França, do Reino Unido, da Itália, Bélgica, Polônia, do Japão, da Austrália e Colômbia.
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