Basta Obama ordenar que os EUA estão prontos para atacar. É o que afirmou, nesta terça-feira, o secretário de Defesa do país, Chuck Hagel, sobre a possibilidade de uma intervenção militar na Síria. A chance de uma ação americana cresceu após Washington afirmar que o regime de Bashar al-Assad usou armas químicas. “Eu acho que a maioria dos nossos aliados, os países da comunidade internacional com quem falamos, tem poucas dúvidas de que os direitos humanos mais básicos foram violados com o uso de armas químicas (pelo regime sírio) contra seu próprio povo”, disse Hagel, que afirmou que os EUA apresentarão provas.
França e Reino Unido também avaliam a intervenção militar na Síria após a acusação de um ataque militar contra civis na região de Ghouta, área ao lado da capital síria dominada pelos opositores. Segundo ativistas, cerca de 1.300 pessoas morreram. Já a organização Médicos Sem Fronteiras afirma que 3.600 pessoas foram atendidas com problemas neurológicos causados por intoxicação, sendo que 355 morreram. A ação aconteceu três dias após a chegada dos inspetores da ONU a Damasco para verificar denúncias de armas químicas.
Segundo o jornal “Washington Post”, Obama planeja uma ação rápida na Síria, destinada a ser uma punição ao regime de Bashar al-Assad para o uso de armas químicas. Washington não desejaria se envolver muito no conflito e, se ocorrer, o ataque não deve durar mais de dois dias. Os alvos seriam instalações militares não relacionadas com os depósitos de armas químicas.
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