O Eurogrupo, bloco que reúne os ministros das Finanças dos países da zona do euro, aprovou nesta quinta-feira (16) um empréstimo emergencial de 7 bilhões de euros (cerca de 23 bilhões de reais) para que a Grécia honre suas responsabilidades financeiras enquanto está negociando o resgate de € 86 bilhões com os líderes europeus. As informações são da Folha de S. Paulo.
Com este dinheiro a Grécia pode sanar alguns compromissos financeiros, como o de € 3,5 bilhões que precisa devolver ao Banco Central Europeu até o próximo dia 20. Ainda segundo o jornal, o Eurogrupo enfrentou forte oposição de Reino Unido, Suécia e Dinamarca para utilizar fundos do orçamento europeu com a Grécia.
Contudo, os países da zona do euro decidiram alimentar este fundo com os lucros gerados pelas operações feitas com bônus á Grécia no Banco Central Europeu (BCE). Desta forma, no caso de Atenas não devolver o dinheiro emprestado, os prejuízos seriam assumidos somente pelos países da zona do euro.
O Banco Central Europeu também decidiu aumentar o limite da Assistência Emergencial de Liquidez (ELA, em inglês) para € 89,5 bilhões, um acréscimo de € 900 milhões. Em entrevista coletiva, o presidente do BCE, Mario Draghi, disse que situação mudou neste momento. “Tivemos uma série de notícias com a aprovação do pacote do empréstimo-ponte, com as votações em vários Parlamentos, que restauraram as condições para uma elevação do ELA.
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