Um explosivo plástico de uso militar do tipo C4 teria sido o responsável pela queda do Airbus A321 da companhia aérea russa Metrojet na península egípcia do Sinai, matando 224 pessoas. Fontes do Departamento de Estado norte-americano disseram à emissora CNN que apenas um artefato desse tipo poderia provocar uma explosão do gênero. Segundo esses mesmos informantes, a bomba teria sido colocada no avião por um funcionário do aeroporto de Sharm el Sheikh – de onde partiu o voo – que teria usado um detonador para derrubá-lo.
“É improvável que o explosivo tenha sido levado a bordo por um passageiro”, afirmaram as fontes citadas pela CNN. O governo russo não comentou a hipótese, mas pouco antes o chefe de administração do Kremlin, Sergei Ivanov, havia dito que seriam necessários vários meses para estabelecer as causas do desastre.
Na última quinta-feira (5), o próprio presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, comentou publicamente a possibilidade de que uma bomba teria derrubado o Airbus A321 da Metrojet. Segundo o líder norte-americano, essa linha de investigação está sendo avaliada “seriamente” pela Casa Branca.
Com a pista de um explosivo a bordo ficando cada vez mais forte, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, decidiu suspender os voos civis de seu país para o Egito, ao menos até que as causas da tragédia no Sinai sejam esclarecidas.
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