A Tesla e SpaceX entraram na lista das companhias de tecnologia que oficialmente se opõem à restrição de imigração imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
As empresas fundadas por Elon Musk ficam agora ao lado de outras 97 companhias que integram uma ação judicial coletiva que tem como objetivo se opor à ordem executiva de Trump para impedir a entrada de imigrantes de sete nações de maioria muçulmana nos EUA.
Google, Facebook, Intel, Netflix, Microsoft, Apple e Twitter são algumas das empresas de TI e internet que se uniram à ação.
As empresas de tecnologia se juntaram à Amazon.com e Expedia que, mais cedo, já tinham dado entrada em processos na Corte Distrital alegando que a ordem de Trump interrompiam seus negócios e afetam funcionários.
Na semana passada, Musk usou o Twitter para explicar porque ele permanecia na equipe de conselheiros de Donald Trump, dizendo que usaria sua participação para expressar objeções às recentes restrições de imigração, e que se travava de uma causa maior.
A ação judicial argumenta que a abertura para a entrada de estrangeiros tem beneficiado as empresas favorecendo inovação e ruptura nos negócios. As empresas pediram permissão à Corte de Apelação do Nono Circuito para entrar com uma ação chamada amici curiae, também conhecida como amigos-da-corte, em favor de manter a ordem de um juiz do Estados de Washington, James L. Robart, que autorizou na última sexta-feira (03/02) bloqueio temporário nacional à ordem de Trump, permitindo que centenas de imigrantes que estavam impedidos de voltar para suas casas conseguissem voltar no final de semana.
A ordem executiva assinada por Donald Trump em 27 de janeiro suspendeu por 90 dias a entrada de imigrantes e não imigrantes do Irã, Iraque, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iemen. Ela levantou ondas de criticismo dentro e fora dos Estados Unidos e atingiu em cheio a indústria de tecnologia que anualmente usa 65 mil vistos H-1B para contratar estrangeiros para suas operações.
O procurador-geral do Estado de Washington, Bob Ferguson, foi quem entrou com a moção pedindo à corte que invalidasse partes da ordem executiva de Trump por várias razões, incluindo o fato que ela discriminaria a emissão de vistos para imigrantes com base em raça, nacionalidade, local de nascimento ou local de residência. O juiz James L. Robart aceitou o pedido e bloqueou a ordem.
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